Poder - Um produto inacabado

O poder é um produto permanentemente inacabado.
É um produto porque é o resultado de uma relação de produção; as relações de poder são produzidas; é permanentemente inacabado porque nunca pode ser entregue de forma total e completa.
O produto poder é o resultado de uma operação matemática simples: a multiplicação ou produto.
O poder(P) é o produto da capacidade(C) pela vontade(V): P = C x V. A capacidade(C) é o culminar de todos os recursos: materiais(m), monetários(€), humanos(h), tecnológicos(t), mercadológicos(me), etc...
A vontade(V) é o culminar de todas as forças da mente: memória(mó), conhecimentos(co), sentimentos(se), emoções(em), atitudes(at), crenças(cr), etc...
Pela análise matemática, o poder surge em função de duas variáveis: capacidade e vontade:
P = f(C;V). A equação do poder, permite verificar que, se a vontade for nula, por maior que seja a capacidade, o poder será também nulo; o mesmo raciocínio ocorre com a variável capacidade.
No entanto a análise matemática desta função permite ir bem mais longe.
Portanto: P = C x V logo, as razões do poder são: P/C = V <=> P/V = C
Se considerarmos uma das variáveis constantes, podemos estudar a curva analítica de uma função real de variável real do tipo: Y = f(x), com os conhecimentos fornecidos pela curva ascendente ou descendente do poder em resultado da função derivada, assim como os resultantes do ponto de inflexão do poder em resultado da segunda função derivada.
Se considerarmos a capacidade(C) como o somatório (Σ) de todos os recursos, temos:
C = Σ (m + € + h + t + me + ...)
Se considerarmos a capacidade constante, então o poder surge em função da vontade.
A função vontade(V), é mais difícil de definir, mas não impossível:
V = f(mó; co; se; em; at; cr; ...)
Filosoficamente o poder é o produto dos recursos ou forças materiais pelos recursos ou forças morais; da matéria pela ideia; do materialismo pelo idealismo. É este dualismo constante entre as forças morais e as forças materiais que torna o poder um produto permanentemente inacabado.