Introdução
Relatividade da distância espacial
Densidade absolutamente máxima e mínima
Matemática da anisotropia espacial
Observação de mais um facto polémico em ciência
Concretização do trabalho densitrónico
Entropia e deformabilidade reológica da distância espacial descontínua
e finita
Física matemática do densitrão
O que é o densitrão?
A mecânica quântica do densitrão
Comparação entre a quântica tradicional e a quântica densitrónica
Números quânticos densitrónicos
Número quântico densitrónico, primeiro ou principal
Número quântico densitrónico secundário
Número quântico densitrónico de simetria
Número quântico densitrónico reológico ou de deformação espacial
Relação entre a mecânica quântica tradicional e a física quântica
densitrónica
Volumetria espacial na física quântica tradicional
Matemática quântica
Quantificação energética e física quântica densitrónica
Compreender as propriedades matemáticas reológicas do densitrão
Matematização da ordem e caos na anisotropia reológica do espaço
Relação entre trabalho e temperatura na entropia da função de Patrício
Quantificação matemática da anisotropia densitrónica da distância
espacial
Conclusão
Introdução
Pensar a abstracção conceptual
como intrinsecamente inerente à linearidade da distância espacial, permite
conceber e realizar cálculos aproximados, sem dúvida, úteis nas experiências tecnológicas,
práticas da vida quotidiana porém, por inexactidão, deformam sempre o rigor científico
exigido à razão humana. Um espaço linear, euclidiano e planificado, ou curvo e
relativizado, é sempre uma linearização abstracta deformada. O espaço, ou seja,
a menor distância entre duas posições, não é uma linha plana nem curva, é sim,
um volume; o espaço ou distância não é linear, é sim, volumétrico. Por conseguinte,
pode-se afirmar, com categoria de verdade, que a volumetria do espaço finito
lhe proporciona propriedades reológicas, lhe permite deformabilidade; por outro
lado, o espaço não é contínuo, por conseguinte, também não é homogéneo; paradoxalmente,
um espaço, ou distância, contínuo e homogéneo não seria mensurável; o que é
igual…, é igual, e a igualdade não é mensurável; é a diferença entre iguais ou,
por outro lado, a igualdade entre diferentes, que permite a mensurabilidade; é
a descontinuidade anisotrópica de um espaço volumétrico finito que permite a
mensurabilidade. Considerar a distância, entre duas posições, como anisotrópica
significa que qualquer medida padrão, da distância, se torna diferente conforme
a direcção, e as posições, do universo em que se realiza a medição. A
descontinuidade volumétrica da distância, ou espaço, obriga à existência de uma
unidade deformável; o densitrão é uma “partícula” elementar, unitária mas
deformável, que consiste na constante máxima absoluta de densidade (portanto a
massa a dividir pelo volume) que se pode imaginar e calcular em todo o
universo. É a acumulação de densitrões deformados em determinadas regiões
mensuráveis que proporciona a heterogeneidade da anisotropia deformável do
espaço, ou distância espacial.
Relatividade da distância espacial
Quando os conceitos, de
movimento e repouso de um corpo, próprios da clássica teoria da relatividade,
afirmavam que o estado de movimento de um corpo é relativo, pois apenas
transportavam para a sabedoria da época conceitos e reflexões muito anteriores,
provenientes da cultura antiga; de facto, se dois observadores se deslocarem
simultaneamente, lado a lado, com a mesma velocidade, direcção e sentido, pois,
entre eles mantêm a constância da distância, pelo que não se pode afirmar que
estão em movimento, no entanto, face a um observador externo, já se estarão a
deslocar, portanto em movimento; isto exprime a relatividade do movimento. Transpondo
analogicamente para todas as grandezas fundamentais da física (como por
exemplo: a temperatura, massa, intensidade luminosa, intensidade da corrente eléctrica,
etc.) e, por inerência de raciocínio, as restantes grandezas derivadas, pode-se
afirmar que a quantificação mensurável de toda e qualquer grandeza física tem
os seus valores a variar com a distância entre o sujeito, ou instrumento,
observante e o objecto observado. Se forem colocados dois observadores
exactamente à mesma distância do objecto observado, pois, estes ao
quantificarem as grandezas físicas desse objecto, obterão exactamente o mesmo
valor, porém, se forem colocados a diferentes distâncias assim os valores
obtidos pela quantificação, das grandezas físicas, serão diferentes, isto é a
relatividade da distância espacial; a dificuldade prática na verificação
experimental deste raciocínio coloca-se com a impossibilidade de estabelecer
comunicação simultânea entre os dois observadores, já que a informação,
proveniente da respectiva medição, terá sempre de viajar no espaço que separa
os designados observadores. Qualquer pessoa sabe, por experiência pessoal empírica,
que conforme se aproxima de um objecto, maior este parece; aceitar que esse
objecto aumenta realmente as suas dimensões e restantes grandezas físicas, com
a respectiva aproximação, torna-se uma decisão racionalmente fácil, no entanto,
o pensamento que imediatamente ocorre, consiste em enunciar uma relação matemática
de proporcionalidade; porém, em verdade se afirma, que essa proporcionalidade é
apenas aparente; o que realmente acontece é constatar a variação simultânea do
valor quantificado das grandezas físicas emanadas do observador e do observado,
daí a aparente sensação de proporcionalidade; na realidade, se um só observador
fosse captando em simultâneo a variação das grandezas físicas com a variação da
distância, mas em diferentes posições de observação, por conseguinte, se fosse
possível, nos termos da tecnologia actual, captar a variação simultânea das
grandezas físicas do objecto observado sem a correspondente variação das grandezas
físicas do observador, ou instrumento de observação, pois, o que se verificaria
era uma discrepância correspondente à respectiva anisotropia descontínua do
espaço, ou distância, finito.
A dialéctica das interrogações
problemáticas com a interacção entre observador e observado mantém-se; na
realidade, o trabalho científico exige rigor matemático quantitativo mas também
metódico; se macroscopicamente, é fácil efectuar a medição da distância entre dois
objectos e duas posições, tal não se verifica ao nível microscópico, assim,
ainda que se considerasse a superfície, desses objectos, como plano de medição,
pois, existiriam sempre as forças das tensões superficiais a inquinar e alterar
a realidade dos resultados encontrados; este erro sistemático pode ser desconsiderado
na vida prática diária, mas retira rigor ao resultado do trabalho científico;
por isso, torna-se necessário quantificar a anisotropia descontínua do espaço
finito.
Densidade absolutamente máxima e mínima
Sendo a densidade igual à
massa a dividir pelo volume (densidade = massa/volume), tida como uma grandeza
derivada, facilita o raciocínio segundo o qual considerando que a massa se
mantém com um valor sempre igual, ou constante, pois, quando o volume aumenta
tendencialmente até infinito então a densidade tende para zero (0), por
conseguinte, entender e considerar que o valor zero (0) de densidade, isto é, a
ausência total de densidade é o mínimo absoluto, parece uma constatação e um raciocínio
imediatamente intuíveis; por outro lado, encontrar a densidade absoluta máxima
é uma tarefa mais difícil, no entanto, a razão humana impõe como categoria
apriorística que, existindo diferentes densidades no universo, pois, torna-se
imperativa a conclusão de que na totalidade da realidade existencial densitariamente
diferencial, terá de existir uma densidade máxima e absoluta. Tendo em atenção múltiplos
e variados conhecimentos e raciocínios prévios, a teoria da relatividade,
sobretudo generalizada, o postulado do big-bang assim como a previsão teórica
de buracos-negros com o raio, massa e métrica de Schwarzschild, entre outros;
alguns anos atrás efectuei cálculos matemáticos simples que me conduziram à
conclusão que a densidade do universo, no momento inicial do big-bang, teria um
valor aproximadamente de 3,0847x1080; nessa ocasião, considerando a
teoria de um universo em expansão, extrapolei e generalizei este valor que
acabei por considerar como a máxima densidade do universo actual; entretanto,
constatei que o valor da constante de Planck e os cálculos daí decorrentes,
para uma grandeza derivada, como a densidade, determinam uma densidade de
Planck aproximadamente igual a 5,1 × 1096, sendo certo que esta
discrepância de valores não é absolutamente contraditória, também é verdade que
admito não ter considerado, para a realização dos cálculos, todas as variáveis
físicas disponíveis no actual modelo teórico. Na realidade, um modelo teórico,
ainda que em ciência, é apenas isso, um modelo teórico; o mais importante é a
filosofia da inteligência e racionalidade humana constatar que existe um limite
e, por conseguinte, uma heterogeneidade, uma diversidade, uma desigualdade, uma
finitude, uma descontinuidade; paradoxalmente, a par destas características
dialécticas antitéticas, existem as suas antagónicas como a homogeneidade,
unidade, igualdade, infinitude e continuidade; um modelo científico teórico tem
de contemplar o dualismo paradoxal da ciência, ou seja, a homogeneidade
heterogénea, a unidade na diversidade, a igualdade desigual, a finita infinitude,
a continuidade descontínua, enfim, … a ordem desordenada; este novo modelo
científico é proporcionado a partir do conceito matemático de densitrão.
Sendo certo que a ciência
actual tenta uma teorização doutrinária completa, também é certa a existência
de vários fenómenos, ou factos, polémicos científicos não explicados pelo
modelo actual; se é de pouca importância, ou até nula, a discrepância
encontrada nas explicações científicas para grandes fenómenos macroscópicos,
pois, torna-se muito importante o rigor científico ao nível unitário, ao nível
microscópico, ao nível mais elementar e mais ínfimo. A matemática do densitrão
vem proporcionar o rigor científico exigido pelo dualismo paradoxal de uma
continuidade descontínua, ou uma descontínua continuidade, própria de um
espaço, ou distância, finito e descontínuo na sua reologia anisotrópica
heterogénea.
Matemática da anisotropia espacial
A criatividade humana, com
produção de novas ideias, implica, sempre que possível, sobretudo no domínio
das ciências naturais, como a física, proceder a uma matematização quantitativa
capaz de proporcionar rigor e credibilidade na comunidade científica. O
desenvolvimento de uma nova física, apoiada na matemática, não é sempre uma
tarefa fácil de concretizar; de facto, as actuais “ferramentas ou instrumentos”
conceptuais da matemática, nem sempre conseguem fornecer o auxílio requerido;
torna-se pois necessário criar, e desenvolver, as próprias “ferramentas”
matemáticas capazes de quantificar a heterogeneidade volumétrica inerente à anisotropia
reológica da distância espacial descontínua. É inequívoco que, perante um
espaço, ou distância mínima entre duas posições, anisotropicamente descontinuo,
se revela necessária a matemática da descontinuidade. Imaginei e criei “instrumentos”
matemáticos, com aplicação à análise combinatória, através da função de
Patrício que estabelece uma relação entre permutações, combinações simples e grupos
de arranjos com repetição; imaginei uma ligação entre estes “instrumentos” e a
matemática da continuidade, ou infinitesimal, finalmente, com base nestes e noutros
conceitos correlatos, desenvolvi o inicio de uma teoria dos números produtoriais;
vou doravante esboçar uma aplicação matemática destas ideias, conceitos e raciocínios,
à nova física da descontinuidade volumétrica anisotrópica da distância espacial.
Observação de mais um facto polémico em ciência
A ideia de que a densidade
comporta energia, é imediata e intuitiva; de facto, se for colocado azeite, ou
um liquido ainda menos denso, no fundo de um recipiente com água, verifica-se
que esse azeite sobe e se desloca contra a força de gravidade, por conseguinte,
há força e deslocamento do azeite, logo, há trabalho ou energia (Trabalho =
Força X Deslocamento); como o azeite se desloca contra a energia potencial da
gravidade pode-se afirmar que o trabalho desenvolvido se trata de energia
densitária pois, é devido à diferença de densidade que o azeite se desloca e
realiza trabalho ou energia. Esta medição da energia, que parece variar
continuamente, é macroscópica pois, em termos da mecânica quântica tradicional,
a variação da energia faz-se de modo descontinuo, em quantidades mínimas sempre
iguais, constantes, certas e determinadas, como que por “saltos”. Obviamente
que a partir do trabalho mecânico se pensa imediatamente na termodinâmica, de
facto, estes são os dois modos fundamentais para a transmissão de energia entre
sistemas. No entanto, pensar o caos; pensar a ordem e a desordem; pensar os três
estados macroscópicos da matéria (sólido, liquido e gasoso) com a respectiva
deformabilidade reológica; pensar nos gases ideais com a sua lei: PV = nRT
(sendo: P = Pressão, V = Volume, n = número de moles, R = constante universal
dos gases ideais, T = Temperatura); pensar na termodinâmica; pensar na segunda
lei, ou principio, da termodinâmica, segundo a qual num sistema adiabático a
entropia, também encarada como caos ou desordem, flui irreversivelmente no
único sentido de aumentar em função do tempo; pensar que, por intermédio deste
segundo princípio termodinâmico, se deduz que todo o trabalho, ou energia
mecânica, pode ser convertido em calor mas nem todo o calor, ou energia
térmica, pode ser convertido em trabalho; todos estes pensamentos sequenciais
conduzem, finalmente, a uma interrogação fundamental: Porquê a
unidireccionalidade irreversível da entropia, ou desordem, no sentido de sempre
aumentar, em qualquer sistema termodinâmico adiabático?
Concretização do trabalho densitrónico
Na sequência dos pensamentos e
raciocínios que relacionam a movimentação, por afastamento repulsivo, de
substâncias com diferentes densidades, mas também com alguma fluidez reológica e
tendo em atenção as fórmulas que definem as equações da força e do trabalho,
segundo as quais: Força = Massa X Aceleração e o Trabalho = Força X
Deslocamento, pois, surge a ideia de concretizar com um exemplo prático, assim,
se considerarmos:
Volume de azeite, fixo e
constantemente correspondente a 1Kg de massa
Aceleração = Gravidade = 9,8
Um recipiente com água com um
metro de altura;
Pois, se o azeite for colocado
no fundo do recipiente e se deslocar até a superfície, o trabalho realizado
será = 9,8; no entanto, se todas as condições se mantiverem, excepto a altura
do recipiente, que passará para dois metros de altura, pois, o trabalho agora realizado,
nesta nova situação, será o dobro, portanto = 19,6.
Sabe-se que o afastamento
repulsivo entre substâncias reológicas com diferentes densidades ocorre contra
a gravidade mas também no espaço interplanetário, ou intergaláctico, com
gravidade mínima, ou até sem gravidade, apenas vencendo a força de atrito; por
conseguinte, colocam-se agora as questões: Porque é que a diferença de
densidades é capaz de realizar trabalho com transferência de energia? Como e
quais são os fundamentos teóricos para a realização de trabalho mecânico com
base na existência de diferentes densidades entre substâncias reologicamente
deformáveis?
As teorias interpretativas
podem ser muitas e variadas, no entanto, ao nível subatómico, ao nível mais
elementar, mais básico, mais fundamental, mas ainda capaz de expor os
princípios de toda a explicação para a realidade existencial, pois a este nível
primeiro, a interpretação tem de coincidir com a deformabilidade reológica da
distância espacial e a respectiva teoria física quântica densitrónica que a
fundamenta.
Entropia e deformabilidade reológica da distância espacial descontínua
e finita
O aumento irreversível da
entropia em qualquer sistema termodinâmico adiabático e, por inerência, o
respectivo segundo princípio da termodinâmica, conduzem a interrogações
filosóficas epistemológicas sobre a natureza do universo mas também o seu fim,
a sua “morte térmica”. Assume-se que o universo, enquanto entidade total e
única, está isolado e incapaz de efectuar trocas, de matéria e energia com o
exterior, assim, considerando a irreversibilidade da entropia, pois todo o
calor, do universo, se transformaria entropicamente em caos ou desordem
implicando o fim, a “morte térmica” do universo.
Desconhecem-se as causas da
entropia e da sua irreversibilidade termodinâmica unidireccional; são várias as
hipóteses avançadas, alguns, tentam a analogia conceptual com a antiga
filosofia aristotélica, quando este afirmava que os corpos se movimentam por “horror
ao vazio”, ora sabe-se que o horror é uma emoção ou sentimento humano, a
natureza não tem sentimentos, não tem horrores; porém também agora afirmam que
a entropia aumenta irreversivelmente porque na natureza tudo quer um maior grau
de liberdade, ora o desejo de liberdade é puramente humano, é um desejo não
apenas pura e tipicamente humano mas também surge como resultado e produto do actual
estado de desenvolvimento da cultura humana, na realidade, a natureza não tem
desejos, não tem vontade, porém afirmam que como a ordem não favorece a
liberdade de movimentos, mas a entropia, ou desordem, proporciona essa
liberdade, então tudo na natureza tenderia para o caos, para a desordem, para
um aumento da entropia. A racionalidade da razão humana conduz,
inevitavelmente, num outro sentido, numa outra interpretação deste facto
científico polémico. Quem, num dia de intenso calor, com elevadas temperaturas,
já contemplou o horizonte, certamente verificou, como que, umas oscilações
ondulatórias que, de certa maneira, deformam o espaço observado. Uma primeira
interpretação empírica induz imediatamente a ideia de que se tratam de
radiações térmicas com movimento do ar adjacente, aceita-se a interpretação,
porém, também se aceita, e defende, que qualquer medição do espaço, ou
distância, que fosse realizada no interior dessas “radiações” estaria sempre
inquinada, isto é, a medição da distância teria valores diferentes em
conformidade com a temperatura a que fosse realizada; assim, a diferença de
valores encontrados entre diferentes medições do espaço, ou distância, a
diferentes temperaturas relaciona-se com a entropia. Por conseguinte, aquela quantidade
de calor que, num sistema termodinâmico adiabático, não pode ser convertida em
trabalho, ou energia mecânica, corresponde à entropia que, por sua vez, se
correlaciona com a deformabilidade reológica da distância espacial descontínua
e finita. A quantificação dessa distância espacial descontínua faz-se através do
densitrão que, apesar da sua deformabilidade, funciona como unidade finita e tem
para o nível de análise macroscópica da teoria científica actual, uma densidade
constante e absolutamente máxima, analogamente, funciona como unidade padrão
para quantificação do espaço ou distância volumétrica reológica. A quantidade
de calor, ou energia térmica que, num sistema adiabático, isolado, não pode ser
convertida em trabalho mecânico corresponde, precisamente, à deformação e
acumulação heterogénea de densitrões entre as duas posições do sistema, em
medição, fundamentando assim a anisotropia da distância espacial.
Física matemática do densitrão
Se existe uma densidade
constante, máxima e absoluta, qualquer que seja o seu valor, proporcionada
pelos conhecimentos derivados da ciência actual; se é possível deduzir essa
densidade e correlacionar com o densitrão; pois, torna-se necessário
desenvolver uma fórmula, uma equação, uma função matemática capaz de proporcionar
a definição desse elemento, dessa partícula física fundamental da natureza que
é o densitrão. A formulação matemática para o densitrão, isto é, para definir o
densitrão através de uma função, uma equação, ou simplesmente uma fórmula
matemática, proporciona todo o rigor científico necessário aos cálculos da nova
ciência física; obviamente, esta formulação matemática para o densitrão,
acarreta e obriga ao procedimento de ajustes nos valores das partículas e
constantes fundamentais da física anterior; serão alterados os valores
calculados para a actual estruturação científica global do entendimento humano
sobre a ordem do universo; serão actualizados os valores das grandezas
fundamentais, das grandezas derivadas, das constantes fundamentais e, em várias
situações, até serão modificados os modos de proceder aos cálculos científicos da
nova física da ordem universal porém, após a actualização, os novos valores
encontrados, terão um maior rigor na aproximação quantificada entre o sujeito,
ou instrumento, que mede e o objecto, ou realidade física, que é medido, por conseguinte,
entre o observador e o observado.
O que é o densitrão?
O densitrão é a “partícula”
mais fundamental do universo definida através de uma função matemática; o densitrão
é, por analogia cognitiva, algo semelhante a uma fórmula matemática; o densitrão
é, matematicamente, o resultado de um trabalho cognitivo, metódico e cuidadoso,
que primeiro encontrou a relação fundamental de Patrício a qual posteriormente
foi trabalhada e desenvolvida até, finalmente, ser traduzida na função de
Patrício; o densitrão é definido, com rigor matemático exacto, a partir da função
de Patrício.
Em termos macroscópicos o
densitrão é constituído por três variáveis: densidade, massa e volume. Para a
macroscopia da física actual, a variabilidade da densidade assume uma proporcionalidade
relacionada e resultante da variabilidade da massa e do volume; porém, no domínio
da física micro-subatómica, no domínio mais fundamental da constituição das partículas
elementares, subatómicas, ou micro-subatómicas elementares; o densitrão é uma
unidade densitária maximamente absoluta quantificada por uma função matemática
própria da análise combinatória, a função de Patrício que basicamente relaciona
permutações simples com combinações simples e grupos de arranjos com repetição.
É esta função densitrónica, a função de Patrício, que promove a síntese unitária
do dualismo paradoxal dialéctico, da homogeneidade heterogénea, da unidade na
diversidade, da igualdade desigual, da finita infinitude, da continuidade
descontínua, enfim, … da ordem desordenada.
A mecânica quântica do densitrão
Matematicamente, a função de
Patrício tem três variáveis; estas variáveis são, no domínio da física, usadas
para quantificar a descontinuidade da distância, através do densitrão unitário.
A fórmula da função de Patrício
é, matematicamente, assim descrita:
n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n
Há uma semelhança analógica muito forte entre
a mecânica quântica tradicional e a mecânica quântica do densitrão;
efectivamente a mecânica quântica tradicional começou por quantificar fenómenos
físicos associados aos níveis e estados energéticos dos electrões, teve depois
um desenvolvimento muito significativo com expansão a, práticamente, toda a
realidade física; a mecânica quântica do densitrão é um modelo físico que está,
agora, a dar os primeiros passos; estando, agora, em fase inicial, a “nascer”,
a mecânica quântica do densitrão poderá comportar erros e imprecisões; poderá
ser necessário repensar e refazer inúmeras vezes os seus conceitos e relações
matemáticas porém, a quantificação probabilística da descontinuidade da
distância, entre duas posições espaciais, efectuada através dos estados
quânticos associados ao densitrão unitário, irá proporcionar avanços e rigor
científico, tanto no desenvolvimento da nova ciência física como da tecnologia
futura.
Comparação entre a quântica tradicional e a quântica densitrónica
Considerando que existe, validamente,
uma descontinuidade quântica energética mas também uma descontinuidade da
distância espacial, pois, torna-se lógica e racional a analogia conceptual
entre os estados quânticos da mecânica quântica energética tradicional e os
estados quânticos da nova quântica do densitrão; há no entanto, também, uma
relação métrica quantitativa, que faz a ponte de ligação, entre os números
quânticos principais, próprios da mecânica quântica tradicional e os números
quânticos da nova física quântica do densitrão. Mais uma vez se ressalva que
estando a nova física mecânica quântica do densitrão, agora, a “nascer”; agora,
a ser criada; pois, é inevitável a existência de erros e imprecisões, é
inevitável a diferença de interpretações entre novos momentos da abordagem;
certamente que novos factos da observação e da experiência virão proporcionar
novas “visões”, novas abordagens e novas interpretações; também, o contributo
de diferentes cientistas, sábios e investigadores, por semelhança com aquilo
que ocorreu com a mecânica quântica tradicional, irá trazer importantes
complementos para o desenvolvimento da nova física quântica do densitrão.
Na mecânica quântica
tradicional é habitual definir quatro números quânticos: número quântico
principal, número quântico secundário (também chamado de momento angular ou
azimutal), número quântico magnético e, finalmente, número quântico de spin; em
princípio, e com semelhança analógica, a nova física quântica do densitrão
também tem quatro números quânticos. Fundamentalmente, as interacções que se
estabelecem entre os quatro números quânticos, próprios da nova física quântica
do densitrão, são quantificadas matematicamente a partir da função de Patrício,
assim, os desenvolvimentos e alterações matemáticas causados na função de
Patrício, ou nas suas variáveis, são traduzidos em alterações das relações, ou então
dos valores quantitativos, dos números quânticos densitrónicos.
Números quânticos densitrónicos
Em princípio, salvaguardando a
possibilidade da ocorrência de eventuais alterações futuras, os quatro números
quânticos densitrónicos, aqui e agora, postulados para a nova física quântica
do densitrão, em conformidade com a função de Patrício, são:
n = número quântico primeiro
ou principal
k = número quântico secundário
s = número quântico de
simetria
z = número quântico reológico
ou de deformação espacial
Como se pode aqui observar, e
comparar, a partir da função de Patrício;
n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n
com excepção do número
quântico de simetria s, pois, todos os restantes números quânticos
densitrónicos são representados por letras em correspondência biunívoca com a
função de Patrício; por outro lado, o número quântico de simetria s, está
representado na função de Patrício pela expressão (-1)k.
A interpretação inicial que
aqui se faz destes postulados, assim como dos respectivos conceitos, ideias e
raciocínios, inerentes e próprios destes números quânticos, pode não ser consensualmente
admitida ou aceite por todos os sábios e cientistas, pode até vir a ser
alterada e transformada com a sua natural evolução, se possível, cada vez mais
rigorosa, porém, como em todos os empreendimentos humanos, tem de se começar de
algum modo e por algum lado, é assim que doravante se atribui significado quântico
densitrónico a partir da função de Patrício e das suas respectivas variáveis
quânticas.
Número quântico densitrónico, primeiro ou principal
O primeiro número quântico
densitrónico tem sido representado na função de Patrício pela letra n; este número quântico tem relação
directa com o número quântico principal da tradicional mecânica quântica, no
entanto, para a teoria densitrónica, significa a quantidade ou valor que se vai
quantificar; ou seja, significa a quantidade total do conjunto onde se vai usar
a função de Patrício na quantificação da descontinuidade densitrónica da
distância espacial. Considerando o triângulo de Pascal como sendo constituído
por linhas e colunas, pois, pode-se afirmar que em termos de correspondência
matemática, o número quântico densitrónico primeiro ou principal (n), é igual ao respectivo número da
linha no triângulo aritmético ou de Pascal. O número quântico densitrónico,
primeiro ou principal é muito importante pois é a partir dele que se relacionam
matematicamente os somatórios de combinações simples com grupos de conjuntos de
arranjos com repetição para igualar a permutação posicional de diferentes
densitrões numa máxima ordem distintiva; ou seja, é a partir do primeiro número
quântico densitrónico que a ordem e a desordem, com ou sem repetição, dos
densitrões, se relacionam na concretização da descontinuidade da distância
espacial.
Número quântico densitrónico secundário
O número quântico densitrónico
secundário tem sido representado na função de Patrício pela letra k e corresponde ao número de grupos de
combinações simples que se formam quando k
percorre todos os números naturais, inclusivamente, desde zero até ao valor de n. Conforme k vai subindo na contagem assim se subdivide em categorias de
números quânticos densitrónicos secundários, pelo que estas categorias se
designam k1, k2, k3, k4,
…etc. No triângulo aritmético, ou de Pascal, k corresponde ao número total de colunas que se podem contar para
determinada linha, sendo que, k1
corresponde à primeira linha, k2
à segunda linha, k3 corresponde
à terceira linha e assim sucessivamente. Do encontro entre o valor de n e o valor de k surge, em cada e determinada posição do triângulo de Pascal, o
número correspondente de combinações sem repetição; se agora este número for,
primeiro, multiplicado por um coeficiente de alternância, entre negativo e
positivo, e depois pelo valor calculado, na função de Patrício, para grupos de
arranjos com repetição, pois, o resultado final é respectivamente igual ao
valor de k1, k2, k3, k4,
…etc. Na função de Patrício, o número quântico densitrónico secundário,
representado por k, entra nas
combinações sem repetição, mas também, nos grupos de conjuntos de arranjos com
repetição; por conseguinte, além de se subdividir o número quântico
densitrónico secundário k, nas
categorias k1, k2, k3, k4,
…etc., pois estas ainda podem voltar a ser subdivididas em subcategorias
correspondentes às combinações sem repetição e em subcategorias correspondentes
aos grupos de conjuntos de arranjos com repetição; por sua vez, estas últimas
subcategorias ainda podem voltar a ser subdivididas conseguindo um rigor
quântico, cada vez maior, atribuído ao número quântico densitrónico secundário.
Uma das possíveis interpretações para o número quântico densitrónico secundário
consiste nas relações quantitativas que ele estabelece entre a repetição e a
não repetição em simultâneo com a relação entre ordem e a desordem.
Número quântico densitrónico de simetria
O número quântico densitrónico
de simetria é aqui representado pela letra s
porém, na função de Patrício, este número quântico é traduzido por um
coeficiente de alternância (- 1)k
pelo que corresponde apenas a duas posições nominais qualitativas simétricas:
positiva ou negativa, em conformidade, com um valor numérico de k igual, respectivamente, a par ou
ímpar. Na matemática e na realidade da natureza, as relações de simetria e de
ordem andam ligadas, ou associadas; a paridade e a imparidade numéricas, a
positividade e a negatividade, a repetição e a não repetição, enfim, a ordem e
a desordem assim como a continuidade e a descontinuidade da distância espacial
finita; é por isso que em física quântica densitrónica, com o estudo das
orbitais de densitrões ou, matematicamente, funções de probabilidades
densitrónicas, se torna necessária a utilização de uma matemática discreta, ou
descontínua, finita, proporcionada pela análise combinatória; sendo certo que
as probabilidades matemáticas e a análise combinatória caminham conjuntamente,
também é verdade que a função de Patrício faz, precisamente, a ligação da
simetria entre a continuidade infinita e a descontinuidade finita; estas
relações de simetria entre a continuidade e a descontinuidade associadas com as
relações de simetria entre a ordem e a desordem são, em termos qualitativos e
quantitativos, na nova física da mecânica quântica do densitrão, traduzidas
através do número quântico densitrónico de simetria.
Número quântico densitrónico reológico ou de deformação espacial
O número quântico densitrónico
reológico ou de deformação espacial tem sido representado na função de Patrício
pela letra z onde parece corresponder
a sequências ordenadas de agrupamentos de conjuntos de arranjos com repetição.
Em termos da nova mecânica quântica densitrónica, este número quântico
densitrónico reológico ou de deformação da distância espacial parece ser
aquele, cuja interpretação, mais polémica poderá causar; de facto, o número
quântico densitrónico reológico relaciona-se, nitidamente, com a deformação da
distância espacial e, por conseguinte, dele resulta uma das formas de
anisotropia da distância espacial, uma anisotropia da distância entre duas
posições; esta deformação reológica do espaço, esta deformação reológica da
distância entre duas posições induz, imediatamente, a ideia de um espaço ou
distância fluida, com viscosidade, plasticidade e elasticidade, podendo até
gerar fenómenos de vórticidade, porém, por associação, surge também,
imediatamente, a ideia da mecânica dos meios contínuos associada à
deformabilidade reológica dos sólidos, líquidos e gases; na realidade, a variável
z pode, na função de Patrício,
assumir qualquer valor, até ao infinito, que a igualdade estabelecida pela respectiva
função de Patrício, não se altera, assim, o número quântico densitrónico
reológico ou de deformação da distância espacial traduz também, entre outras
interpretações possíveis, a ligação entre o finito e o infinito. A variação
quantitativa do número quântico densitrónico reológico ou de deformação da
distância espacial z não altera a
igualdade estabelecida pela função de Patrício porém, já altera os valores do
número quântico densitrónico secundário k,
especificamente, cada uma das suas categorias designadas por k1, k2, k3,
k4, …etc; esta alteração
das categorias do número quântico densitrónico secundário, designadas por k1, k2, k3,
k4, …etc, causada pela
variação do número quântico densitrónico reológico z, pode promover a explicação quântica para factos científicos
polémicos como, por exemplo, o aumento irreversível da entropia em qualquer sistema
termodinâmico adiabático mas também, entre vários outros, o facto polémico
observado pela constatação de que a quantificação mensurável de toda e qualquer
grandeza física tem os seus valores a variar com a distância entre o sujeito,
ou instrumento, observante e o objecto observado.
Relação entre a mecânica quântica tradicional e a física quântica
densitrónica
Um importante modo de relação
e interacção entre a mecânica quântica tradicional e a nova física quântica densitrónica
é estabelecido através do respectivo número quântico principal que, por ser
igual, assume valores quantitativos exactamente iguais tanto para a mecânica
quântica tradicional como para o número quântico densitrónico primeiro ou
principal, este último próprio da nova física quântica densitrónica.
Por um lado, o número quântico
principal da mecânica quântica tradicional, estabelece a quantidade de energia,
para esse nível electrónico mas também, por inerência, a distância dos
respectivos electrões, ao núcleo do átomo; por outro lado, o número quântico
densitrónico, primeiro ou principal, próprio da nova física quântica
densitrónica, estabelece as relações matemáticas densitrónicas para a
distância, definida e calculada, pelo número quântico principal, entre o núcleo
do átomo e o respectivo nível electrónico, considerado pelo número quântico
principal da mecânica quântica tradicional. Assim, o número quântico
densitrónico primeiro ou principal, vai mais longe na explicação das relações e
interacções, com ou sem ordem, estabelecidas entre distâncias descontínuas no
interior de um determinado nível atómico ou orbital; pode-se pois, afirmar, que
o número quântico densitrónico primeiro, ou principal, começa onde o número
quântico principal termina; ou seja, o número quântico principal estabelece a
distância e o número quântico densitrónico primeiro, ou principal, estabelece
as relações de ordem, ou desordem, no interior dessa distância descontínua e
finita. Obviamente que, se o átomo for considerado esférico, a distância do
núcleo ao orbital tem correspondência proporcional ao volume da respectiva
esfera; claro que, este tipo de cálculo pode, sempre, ser efectuado átomos com
outra forma e estrutura.
Quando a teoria da mecânica
quântica tradicional calcula a quantidade de energia para determinada orbital,
assim como a sua distância ao respectivo núcleo atómico; quando também calcula
a energia fornecida, ao átomo, para o excitar e provocar a deslocação, ou
“salto” de electrões entre orbitais, pois as relações matemáticas da física
actual já permitem calcular e quantificar as distâncias e massas envolvidas e,
por conseguinte, as respectivas densidades fornecendo, assim, dados
quantitativos para a actuação da teoria da nova física quântica densitrónica na
matematização quantitativa dos respectivos densitrões.
EXEMPLO PRÁTICO:
Como se sabe, o cloreto de
sódio, vulgar sal das cozinhas, é constituído por dois elementos químicos: o
sódio e o cloro. Vamos considerar o elemento químico sódio (Na); o átomo de
Sódio cuja última orbital, correspondente ao número quântico principal n = 3,
compreende uma orbital s que é esférica. A distribuição electrónica, segundo a
teoria da mecânica quântica tradicional é sobejamente conhecida; no entanto, em
termos da nova física quântica densitrónica, aplicando a função de Patrício, pois,
os respectivos números quânticos densitrónicos surgem assim distribuídos:
Número quântico densitrónico,
primeiro ou principal, n = 3
Considerando, por mera opção
de escolha, o número quântico reológico ou de deformação espacial z = 1
O número quântico densitrónico
secundário K, fica assim distribuído por várias categorias:
Quando k = 0, portanto K0 = (3
0)*(-1)0*(3+1-0)3 = 1*(1)*43 = 64
Quando k = 1, portanto K1 = (3
1)*(-1)1*(3+1-1)3 = 3*(-1)*33 = -
81
Quando k = 2, portanto K2 = (3
2)*(-1)2*(3+1-2)3 = 3*(1)*23 = 24
Quando k = 3, portanto K3 = (3
3)*(-1)3*(3+1-3)3 = 1*(-1)*13 = - 1
A interpretação desta
distribuição densitrónica, pode ser polémica e diversificada, porém, de entre
as várias interpretações possíveis, uma delas fornece, imediatamente, a ideia
de que para o nível energético n = 3 do átomo de sódio, com a sua respectiva
distância ao núcleo conhecida, pois, o número de posições ordenadas e
diferenciais que os densitrões podem ocupar, pelos 3 números quânticos
principais, correspondentes aos 3 níveis energéticos, são factorializadas em
permutações: n! = 3*2*1 = 6; porém, é aqui muito importante saber como se
relacionam, combinam e arranjam, para chegar a esse resultado; ora esse é
precisamente o resultado da distribuição segundo o número quântico densitrónico
secundário K, com k0, k1, k2 e k3, obviamente cada uma destas categorias K, é constituída
por combinações e arranjos, mais o número quântico densitrónico de simetria,
por conseguinte, podem ser definidos e estabelecidos mais números quânticos
para quantificar as subcategorias correspondentes às combinações simples e aos
grupos de arranjos com repetição, e assim, sucessivamente.
É muito importante notar que o
número quântico densitrónico z foi arbitrariamente fixado no valor 1, no
entanto, se agora, por mera hipótese académica, for considerado um sistema
termodinâmico isolado, portanto que não troca matéria com o exterior, pois, a
quantidade de átomos de sódio, mais as respectivas partículas subatómicas, não
poderá variar, porém, se for fornecida uma quantidade sucessivamente crescente
de energia de radiação: que irá acontecer? E se essa energia for quantificada
pelo número quântico densitrónico z? – é de notar que o número quântico densitrónico z não
causa variação do valor da função matemática de Patrício, aqui utilizada para a
quantificação densitrónica – que irá acontecer com a entropia quantitativa do
sistema?
As possíveis interpretações
são muitas, polémicas, contraditórias e variadas, a aplicação da função de
Patrício, em termos de desenvolvimento da teoria quântica do densitrão, faz
todo o sentido, tem coerência lógica e racional, os ganhos futuros, em termos
da aplicabilidade prática, justificam o interesse actual da comunidade em prol do
desenvolvimento deste novo conhecimento científico.
Volumetria espacial na física quântica tradicional
Orbitais são, na mecânica
quântica tradicional, regiões do espaço onde há maior probabilidade de
encontrar uma partícula subatómica, frequentemente, um electrão.
Se é certo e verdadeiro que a
noção de probabilidade, aqui expressa, se relaciona imediatamente com o cálculo
combinatório, através das combinações e arranjos; também é inequívoco o
conceito, implícito, do número quântico principal como representante dos níveis
de energia, mas também, da distância do orbital, até ao respectivo núcleo
atómico. Outra associação de ideias, é revelada pela existência de orbitais
cuja forma volumétrica é esférica mas, também, em conformidade com o número
quântico secundário, ou azimutal, poderão ter outras formas diferentes; assim,
qualquer raciocínio que considere as várias formas possíveis para as orbitais
em relação com a respectiva distância do electrão ao núcleo, torna
manifestamente paradoxal a linearidade da distância espacial, entre electrão e
núcleo atómico, como modo de cálculo e medição dessa distância; na realidade, a
distância volumétrica, qualquer que seja a forma e volume da orbital, assume
uma constância e exactidão maiores, na medição da distância, do que a distância
linear. Uma outra ideia aqui expressa, o orbital, tem relação conceptual
imediata com a noção de probabilidades porém, como é do conhecimento geral, as
probabilidades têm o seu fundamento na descontinuidade finita e, por isso se
leccionam, e aprendem, no âmbito das matemáticas discretas ou finitas; torna-se
pois lógico, e racional, a inevitabilidade da volumetria do espaço finito,
descontínuo ou discreto, como estrutura de medição e cálculo das distâncias
entre os electrões e os respectivos núcleos atómicos; é isto que defende a
teoria da física quântica densitrónica; de facto, a descontinuidade implica
partes ou fragmentos de um todo, essas partes são os densitrões, o modo como
esses densitrões, ou partes de uma distância volumétrica descontínua, se
relacionam, com ou sem ordem, é quantificado através dos números quânticos
densitrónicos e das respectivas relações matemáticas que se estabelecem; intrinsecamente,
entre estes números quânticos, já extrinsecamente, com a mecânica quântica
tradicional, através do seu número quântico principal.
Matemática quântica
Há uma relação matemática
muito interessante, que se observa e estabelece, entre a física quântica
tradicional, o somatório das combinações sem repetição, expressas nas linhas do
triângulo de Pascal, através dos coeficientes binomiais, do binómio de Newton,
e a física quântica densitrónica de Patrício Leite.
Como é sobejamente sabido, do
conhecimento geral, o cálculo teórico para o número máximo de electrões,
estabelecido pela fórmula de Johannes Rydberg, em cada número quântico
principal (n) é dado pela fórmula 2n2;
por outro lado, sabe-se do triângulo aritmético, ou de Pascal, que o somatório
de combinações simples em cada uma das suas linhas é dado por 2n. Assim, a interpretação
imediata surge como uma relação de proporcionalidade entre o somatório das
combinações simples da linha n do triângulo de Pascal e o número máximo de
electrões de uma determinada orbital, expressa precisamente por esse número
quântico principal n; de facto, esta relação de proporcionalidade revela que o
número máximo teórico de electrões de uma determinada orbital, expresso pelo
número quântico principal n, é o dobro da simetria potencial referente ao
somatório de combinações simples da linha, do triângulo de Pascal, com o mesmo
valor que esse número quântico principal n; portanto, o somatório de
combinações simples ao longo de uma linha n, do triângulo de Pascal, é igual a
metade do número máximo teórico de electrões da simetria potencial do número
quântico principal n, cujo valor n, é igual ao da respectiva linha do triângulo
de Pascal. É muito importante explicar a ideia de simetria potencial, de facto,
entende-se por simetria potencial o conceito segundo o qual em qualquer número
potencial a troca dos valores entre o seu expoente e a respectiva base, produz
o respectivo simétrico potencial; isto é, quando a base de um primeiro número
potencial é igual ao expoente de um segundo número potencial e a base do
segundo número potencial é igual ao expoente do primeiro número potencial,
diz-se que estes dois números são potencialmente simétricos. O conceito de
simetria potencial surge como uma evolução dos conceitos de simetria, primeiro
relacionados com a soma e subtracção, depois a simetria relacionada com as
fracções e respectivas operações de multiplicação e divisão e, finalmente, a
simetria potencial relacionada com os números exponenciais e potenciação cujos
números têm sempre uma base e um expoente. Após a relação matemática encontrada
entre o número máximo teórico de electrões atribuído à orbital do número
quântico principal n e o somatório de combinações sem repetição de uma linha do
triângulo de Pascal com o mesmo valor n; é importante referir que a função
matemática de Patrício compreende, exactamente, na sua constituição, esse
somatório de combinações simples, da linha do triângulo de Pascal, que
relaciona com outros parâmetros da análise combinatória; acontece que, na física
quântica densitrónica de Patrício Leite, cada somatório de combinações, da
linha do triângulo de Pascal, constitui uma subcategoria quântica do número
quântico densitrónico secundário; conclui-se pois que existem várias relações
matemáticas entre os vários números quânticos densitrónicos, da função de
Patrício, e a mecânica quântica tradicional; estas relações têm aplicabilidade
prática nos cálculos energéticos relacionados com a ordem e a desordem, assim
como o envolvimento de um espaço reológico volumétrico, anisotrópico,
descontinuo, e finito, no presente tecnológico da energia atómica e futuro
desenvolvimento de novas energias mais limpas e salutares assim como o
desenvolvimento das realidades virtuais e inteligência artificial, próprios das
ciências da computação.
Quantificação energética e física quântica densitrónica
Sabe-se que o nível de energia
para uma camada, ou orbital, traduzido pelo número quântico principal, com os
electrões desse átomo no estado fundamental, ou seja, no mais baixo nível energético,
pode ser dado pela fórmula: E = [-2∏2.m.e4.Z2] / [n2.h2]
Sendo:
E = Energia de uma camada ou
orbital
m = massa de um electrão
Z = número atómico
n = número quântico principal
e = carga de um electrão
h = constante de Planck
Considerando que, nesta
fórmula n é o número quântico principal da teoria quântica clássica, e que este
número permite uma relação igualitária imediata com a teoria quântica
densitrónica através do número quântico densitrónico, primeiro ou principal, da
teoria da densidade espacial, traduzida pela função matemática de Patrício,
pois, torna-se coerente e cientificamente racional o uso da distância, ou
espaço, o uso dos densitrões, próprios da descontinuidade reológica anisotrópica
da distância espacial, para quantificar níveis energéticos atómicos mas também,
já ao nível macroscópico, a energia utilizada nas transformações da matéria e
nos grandes empreendimentos humanos.
Compreender as propriedades matemáticas reológicas do densitrão
O densitrão, enquanto
partícula mais elementar de toda a realidade física existencial, não é uma
grandeza estática, ele tem a sua constância matemática fundamentada na função
de Patrício; por conseguinte, no domínio da realidade física macroscópica,
associada com a massa, o volume e a densidade; o densitrão tem a sua constância
física, ou seja, a sua estabilidade unitária, não em cada uma dessas grandezas
individuais mas sim na sua totalidade; também ao nível microscópico,
fundamentalmente elementar, é o todo da função de Patrício que melhor explica o
densitrão unitário; obviamente que existe, nos matematicamente já descritos filamentos
de Patrício, designados na respectiva função pela letra Z, uma constância que impõe a não
alteração do resultado matemático da igualdade funcional, qualquer que seja o
valor quantitativo adoptado por essa variável z; assim, a constância imanente dos filamentos de Patrício parece,
no domínio da física macroscópica, apenas corresponder à ordem matemática de
proporcionalidade entre densidade, massa e volume, mas apenas a essa ordem, não
ao conteúdo, ou valor métrico individual, que essas grandezas possam adoptar.
Explicando: matematicamente a função de Patrício permite incluir, através dos
seus filamentos
Z, diferentes ordens matemáticas, dentro de diferentes outras ordens
matemáticas, … dentro de diferentes outras ordens matemáticas, … num
prolongamento sucessivo até ao infinito; em termos da ciência física macroscópica
da relação entre massa, volume e densidade, apenas se considera uma, e só uma,
dessas infinitas ordens matemáticas, isto é, apenas se considera uma única
ordem matemática que favorece a correspondência entre a ordem de
proporcionalidade da densidade, massa e volume e a função de Patrício como um
todo; no entanto a partir de cada uma das três variáveis individuais da função
de Patrício, incluindo aqui os respectivos filamentos Z, pode existir correspondência,
no domínio elementar, fundamental e microscópico, da física quântica
densitrónica, com infinitas ordens matemáticas, como que ordens matemáticas fractais,
a fundamentar a explicação para fenómenos físicos polémicos, entre outros, a
explicação para a entropia unidireccionalmente crescente em sistemas termodinâmicos
adiabáticos, fechados e isolados, proporcionando a respectiva mensurabilidade
heterogénea anisotrópica e reologicamente deformável do espaço, ou distância,
volumétrico descontínuo e finito.
Matematização da ordem e caos na anisotropia reológica do espaço
Os parâmetros, ordem e
desordem, inerentes à entropia, decorrente da segunda lei, ou princípio, da
termodinâmica em associação com a anisotropia reológica da distância, ou
espaço, finita e descontínua, conduzem imediatamente o pensamento e raciocínio
para a matemática discreta, ou finita; de facto, é neste ramo da matemática,
com a análise combinatória, que quantitativamente mais se destaca e valoriza a
ordem. As permutações, enquanto casos particulares de arranjos mas que usam
todos os elementos de um agrupamento, ou conjunto, exprimem a importância atribuída
à quantificação das diferentes ordens que se podem arranjar envolvendo
simultaneamente todos os diferentes elementos desse conjunto, ou agrupamento. Quando
se efectua uma classificação das permutações, verifica-se que são as
permutações com repetição, eventualmente também as circulares, que exibem maior
aplicabilidade na quantificação da ordem/desordem inerente à descontinuidade
anisotrópica e reológica do espaço finito associada, por exemplo, à variação,
por aumento unidireccional da entropia em sistemas termodinâmicos adiabáticos.
A própria etimologia da palavra
“permutação” indica que algo ocorre através da troca ou mudança, assim, num
sistema adiabático, termodinamicamente fechado e isolado, a quantidade de
energia térmica, ou calor, que não pode ser convertida em trabalho mecânico, corresponde
precisamente à deformação e acumulação heterogénea de densitrões concretizando
uma distância finita anisotrópica, quantificada pela entropia, através do cálculo
matemático combinatório estabelecido pelas permutações. Analogamente, quando
um instrumento observador se aproxima, ou afasta, de um objecto observado e
regista que as grandezas físicas emitidas por esse objecto observado, aumentam
ou diminuem, pois, trata-se apenas de uma reorganização, ou seja, o
estabelecimento de uma mudança na ordem/desordem densitrónica, numa
anisotropia reológica espacial descontínua, desses densitrões, quantificada matematicamente
através das permutações próprias da análise combinatória.
Relação entre trabalho e temperatura na entropia da função de Patrício
Se, na função de Patrício, for
considerada a igualdade da equação entre o trabalho, como energia mecânica, no
membro da equação referente às permutações sem repetição, e o calor ou
temperatura, como energia térmica, no membro da equação correspondente ao
somatório de combinações simples e grupos de conjuntos de arranjos com
repetição pois, o resultado comparativo, de acordo com a segunda lei, ou
princípio, da termodinâmica, surge como o trabalho mecânico a manifestar uma
menor entropia do que a energia térmica; na realidade, é essa diferença da
conversão de energia térmica em trabalho mecânico que constitui o excedente de
entropia; a interpretação imediata para este fenómeno físico, relaciona-se com
o deslocamento necessário para a realização de trabalho mecânico; ora, esse
deslocamento unidireccional e orientado, na realização de trabalho, implica uma
ordem, uma orientação de toda a quantização densitrónica no sentido desse
deslocamento; é por isso que, na função de Patrício, do lado do trabalho
mecânico, se colocam as permutações; é certo e sabido, que as permutações sem
repetição, exprimem ordem, exprimem a maior ordem diferencial entre posições
quânticas densitrónicas e, por conseguinte, a mais baixa, a menor entropia como
resultado do lado equacional do trabalho; por contraposição, ainda na fórmula
representativa da função de Patrício, no membro desta equação correspondente ao
somatório de combinações e arranjos, surge a energia térmica com maior
variabilidade densitrónica desordenada, essa maior variabilidade densitrónica
desordenada traduz-se em maior entropia; é através do caos ou desordem
densitrónicos, deste lado da equação, que se manifesta a mais alta entropia,
inequivocamente, esta mais elevada entropia, manifesta-se através dos números
quânticos densitrónicos.
É assim que, a igualdade
desigual da função de Patrício, traduz perfeitamente esta igualdade desigual
entre a energia e a entropia; ou seja, a energia mecânica do trabalho e a
energia térmica do calor, ou temperatura, são perfeitamente iguais para os dois
membros da equação na fórmula da função de Patrício; porém, a entropia, ou
desordem caótica, correspondente à mecânica do trabalho e a entropia, ou
desordem caótica, correspondente à energia térmica do calor, ou temperatura,
são perfeitamente diferentes. É através do número quântico densitrónico
reológico, ou de deformação espacial, representado na função de Patrício pela
letra z, que a desigualdade da
entropia se revela; de facto, qualquer que seja o valor numérico quântico
reológico assumido por z, o
resultado da igualdade na equação da fórmula representativa da função de
Patrício, não se altera; é esse valor quântico reológico z, que traduz a diferença de entropia, por conseguinte, é essa
diferença de entropia que, na sequência da segunda lei, ou princípio, da
termodinâmica, nunca permite a transformação completa da energia térmica em
trabalho, ou energia mecânica.
Quantificação matemática da entropia densitrónica da distância espacial
anisotrópica
É através do número quântico
densitrónico z que, usando a função
de Patrício Leite, se mede e quantifica a deformabilidade reológica
densitrónica. O número quântico z
assume, na física quântica densitrónica uma função muito importante; na
realidade, todos os números quânticos densitrónicos são importantes, porém, o
número quântico reológico z assume,
sobre os outros números quânticos, uma preponderância mais significativa na
interpretação e explicação que permite afirmar a igualdade desigual, a
homogeneidade heterogénea, a continuidade descontínua, a infinita finitude, a
unidade na diversidade, o observante observado, a ordem desordenada, enfim, … o
dualismo unitário ou a unidade dualista.
Se é com a função de Patrício
que se efectua a quantificação densitrónica, pois, é a partir desta função que
se extrai uma outra capaz de quantificar a entropia em íntima associação com a
ordem e desordem inerente à distância volumétrica densitrónica reológica anisotrópica
finita e descontínua; assim, considerando o número quântico densitrónico
reológico, ou de deformação espacial z,
compreende-se que este número quântico z
traduza, na função de Patrício, agrupamentos ordenados de conjuntos sequenciais
de arranjos com repetição; agora, é a partir deste número quântico reológico z que, considerando a fórmula das
permutações com repetição se vai, utilizando a função de Patrício, calcular o
número de permutações com repetição usando como denominador os valores de z para uma determinada sequência:
n! / z! =
[Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n] / z!
É certo, e sabido que, em
termos matemáticos, as permutações com repetição podem ser traduzidas por
várias expressões como, por exemplo, produtórios de combinações simples, porém,
isso apenas significa que as “ferramentas e instrumentos” matemáticos permitem
estabelecer relações e respectivas interpretações alternativas para fenómenos
observados; é também sabido que a igualdade da função de Patrício não se
altera, seja qual for o valor de Z, assim, é inequívoco que Z tanto pode assumir o valor de uma
única sequência numérica como, por outro lado, o produto factorial, ou até,
produtórios de produtórios sequenciados, numa progressão até ao infinito.
Relacionando, agora, os
conceitos matemáticos de factorial, mas também de permutação, com e sem
repetição; a interpretação deste quociente, razão ou rácio, numérico diz
respeito ao número de ordens distintivas, associadas a sequências de números
quânticos reológicos e, por conseguinte, deformabilidade de densitrões; mas, se
a ordem, a ordem distintiva funciona como antagónica, ou contrária, da
entropia; já a deformabilidade reológica crescente funciona no sentido
crescente dessa entropia; é por isso que da segunda lei, ou princípio, da
termodinâmica, se compreende a impossibilidade de transformação completa da
energia térmica em trabalho, ou energia mecânica; este fenómeno físico está
patente em muitas outras observações de situações que envolvem variabilidade
densitrónica da distância entre posições; em verdadeira realidade, no universo,
a ordem e a desordem caminham conjuntamente, não são mutuamente exclusivas, são
sim, aspectos dualísticos de uma realidade dualista.
Conclusão
Partindo de um conceito que
usa uma fórmula matemática para definir macroscopicamente a densidade através
de um quociente entre a massa e o volume; os raciocínios generalizados e
filosóficos conduzem à conclusão imediata que, na realidade existencial, esse
quociente tem de ter um limite absoluto; numa realidade finita esse quociente
tem de ter um fim; do limite constante e absoluto para esse quociente surge a
ideia de densitrão, surge a ideia de uma determinada densidade máxima, absoluta
e constante, que é possível conceber e imaginar para a realidade existencial;
por outro lado, se existe um limite absoluto e constante para a densidade
então, nesse limite, torna-se imperativa a convertibilidade entre massa e
volume numa dualidade relativistica indissociável. A anisotropia da distância
espacial torna-se um conceito revolucionário, chocante e extraordinário pela
ruptura que provoca no empirismo observacional macroscópico das ciências actuais,
mas também capaz de impressionar alguns credenciados pensadores da epistemologia
filosófica dominante.
Obviamente que a compreensão
da realidade física se torna mais objectiva através do uso de ferramentas
quantitativas, através do uso da matemática; por outro lado é preciso caminhar
para uma abordagem cada vez mais pequena, mais microscópica, mais ínfima; o
densitrão surge como uma partícula elementar fundamental capaz de gerar, capaz
de criar, todas as restantes partículas fundamentais subatómicas; das
propriedades do densitrão conclui-se que ele gira probabilisticamente em volta
de todas as partículas, inclusivamente as fundamentais, numa função matemática
assente em números quânticos. A física quântica densitrónica permite explicar
fenómenos físicos que actualmente são interpretados de forma cientificamente
polémica ou pouco racional; dá-se algum relevo interpretativo, através da
física quântica densitrónica, ao fenómeno da entropia em associação com a segunda
lei, ou princípio, termodinâmico, mas reconhece-se a existência de muitos
outros fenómenos físicos polémicos e mal explicados pela ciência actual. Assume-se
finalmente que a realidade física, existencial, é fundamentalmente uma
realidade contraditória, unida na diversidade, uma realidade em que o
observador, só por observar, já interfere e modifica o observado, por
conseguinte, neste sentido, também; o pensador, só por pensar, já modifica o
objecto do seu pensamento, já modifica o objecto pensado; conclui-se finalmente
que a realidade física é uma realidade dualista traduzida matematicamente pela
função de Patrício Teixeira Leite.
Doutor Patrício Leite, 22 de Novembro de 2018