Contemplar as estrelas, a lua,
o horizonte terrestre, ou simplesmente qualquer orla paisagística, manifesta,
pelo menos, dois aspectos em comum: todos têm uma componente de circularidade
limitante; todos têm uma componente dimensional que diminui com o afastamento
do observador. Os objectos observados, tornam-se redondos e pequenos com o
afastamento do observador. Estas manifestações constituem factos polémicos que
ainda não estão completamente explicados pela teoria científica actual; poderia
tentar-se a explicação através da teoria ondulatória e electromagnética da luz,
porém, tal não é suficiente: efectivamente, estes fenómenos também ocorrem com
qualquer outra propriedade física e manifestação da realidade objectiva;
ocorrem com as ondas mecânicas do som, qualquer que seja o meio acústico em que
se propaguem; ocorrem com a propagação das ondas mecânicas geradas em meio
líquido ou gasoso; ocorrem com a irradiação térmica; enfim, ocorrem com
qualquer manifestação da realidade objectiva e mensurável, independentemente dos
instrumentos que se utilizem para a observar e medir; são pois dados objectivos
e fenómenos polémicos para os quais a comunidade científica ainda não tem uma
explicação e compreensão completamente consensuais. A racionalização própria de
um empirismo histórico, continuado ao longo dos tempos, tem justificado a
variação das propriedades físicas, do tamanho e circularidade limitante dos
objectos observados, com factos e aspectos contingentes e externos ao espaço em
que o objecto se localiza; admite que qualquer que seja o afastamento ou distância
entre objecto observado e observador, pois, as propriedades físicas do objecto
mantêm-se e são apenas aspectos contingentes do meio, onde esse objecto se
encontra, que provocam variações quantitativas das medições efectuadas pelo
observador; esta tem sido a visão oficial da ciência ao longo dos tempos. Surge
agora uma nova abordagem; uma abordagem antagónica, uma abordagem que considera
a variabilidade reológica, deformável, do espaço ou distância, como origem de
toda a realidade física mensurável e contingencial. Com esta nova abordagem,
torna-se possível ultrapassar as barreiras do espaço e do tempo, da distância e
da velocidade da luz; torna-se possível uma variação da conformação reológica
do espaço com posicionamento imediato nas estrelas mais distantes, nos confins
do universo. A humanidade, a comunidade científica, tem de se libertar do
empirismo histórico da abordagem tradicional, tem de encarar novas possibilidades,
só assim poderá avançar. A teoria da relatividade, com a sua abordagem cónica
do espaço, centrada num espaço hiperbólico das cónicas, já promoveu avanços
sobre a visão euclidiana, porém, apenas considera um espaço linear cónico,
curvo, hiperbólico; é preciso avançar, ir mais longe; é preciso conceptualizar
um espaço volumétrico, reológico ou deformável, em turbilhão ou vórtice; só
assim será possível ultrapassar a barreira da distância espacial inerente à
velocidade da luz. Efectivamente, é a arquitectura do espaço reológico,
tridimensional, em turbilhão ou vórtice, que proporciona a realidade física
existencial mas também a respectiva variação do tamanho e forma circular, do
contorno limitante, que a mensurabilidade das propriedades físicas dos objectos
observados, manifestam com o respectivo afastamento do instrumento observador
de medida. A uma teoria científica, historicamente empírica, clássica e
oficial, que determina a proporcionalidade da constância mensurável, das
propriedades físicas dos objectos e respectivas distâncias ou espaços entre
eles; opõe-se uma nova teoria que aceita a constituição intrínseca dos objectos
físicos mensuráveis como densificação reológica, ou deformável, do espaço ou distância. A unidade fundamental de medida deste espaço, ou distância,
reológica ou deformável, constituinte dos objectos físicos e das distâncias
que os separam, é o densitrão. É a deformidade reológica densitrónica do espaço
que, por variação da respectiva densidade espacial, origina os objectos físicos
da realidade existencial e lhes dá a forma; é também a variação da densidade
espacial, que origina a separação e tamanho observado com o respectivo
afastamento entre observador e objecto; é finalmente, a deformação reológica em
turbilhão ou vórtice, da densidade do espaço, que confere um aspecto circular
limitante do contorno dos objectos observados, maior ou menor, conforme o
objecto está mais ou menos afastado do seu observador. O aspecto circular do
contorno limitante, dos objectos observados, com o respectivo afastamento,
origina a quinta dimensão; o tamanho dos objectos observados, com o respectivo
afastamento entre observador e objecto, constitui a sexta dimensão. A
circularidade turbilhonar da quinta dimensão espacial da densidade reológica do
espaço, confere-lhe as propriedades periódicas, ondulatórias ou pulsáteis; por
conseguinte, a manifestação do objecto físico observado consiste num
aparecimento e desaparecimento periódico, porém, numa frequência tão elevada que
o olho humano, mas também qualquer instrumento actual de medida, capta como
aparência constante da realidade; no entanto, quando se caminha para a
realidade imensamente pequena da mecânica quântica, fenómenos relacionados com
o entrelaçamento quântico de Schrödinger e a sobreposição quântica com a
conceptualização de experiências mentais como o gato de Schrödinger ou o
princípio da incerteza de Heisenberg, são agora, explicados e compreendidos pela
circularidade turbilhonar associada à quinta dimensão espacial, inerente à
variação reológica da densidade do espaço. Qualquer turbilhão, ou vórtice, além
da sua tridimensionalidade em cone, também circula ciclicamente em torno do seu
centro de rotação, da base até ao vértice; por conseguinte, a vorticidade
reológica do espaço, ou distância, explica fenómenos como o limite circular do
horizonte de qualquer paisagem, do horizonte terrestre, da lua, das estrelas ou
de qualquer outro objecto observado afastadamente do observador e quanto mais
afastado do observador, pois, também mais afastado da sua base e mais próximo
do seu vértice, portanto, o resultado consiste numa maior circularidade do seu
limite assim como maior diminuição do seu tamanho; é isto que ocorre quando, à
noite, no firmamento, se observa a lua cheia: redondinha e pequenina. A variação
da deformidade reológica densitrónica do espaço, numa circularidade
turbilhonar, em vórtice, permite a justificação da mensurabilidade de um espaço
linear euclidiano para pequenas distâncias; um espaço linear cónico hiperbólico
da teoria da relatividade para distâncias maiores e, finalmente, um espaço
tridimensional cónico turbilhonar, em vórtice, para distâncias imensamente
maiores ou imensamente menores; note-se que quanto mais a mensurabilidade se aproximar do espaço cónico turbilhonar tanto maior será a acurácia e aproximação dos resultados comparativos entre diferentes instrumentos de medida.
Conceitos como a dualidade
onda-partícula, primeiramente propostos para explicar a natureza da luz,
posteriormente também aplicados a outras entidades físicas, atómicas e
sub-atómicas, com implicações na mecânica quântica, permitem explicar fenómenos
ondulatórios como a difracção segundo a qual nas frentes ou superfícies de qualquer
onda, os infinitos pontos constituintes, transportam consigo todas as
propriedades dessa onda, portanto, são capazes de originar infinitamente, novas
frentes ou superfícies de onda, conservando sempre as propriedades da onda
original.
A dualidade onda-partícula,
quando generalizada a toda a realidade física existencial, permite explicar
fenómenos como o entrelaçamento e a sobreposição quântica assim como as
experiências mentais relacionadas com o gato de Schrödinger; porém, a
propagação ondulatória tem sempre uma realidade tridimensional em cone ou
vórtice turbilhonar cuja perspectiva bidimensional se traduz por espirais, como
as espirais de Patrício, constituídas a partir de triângulos equiláteros, cujos
pontos de superfície, ou frente de onda, transportam consigo todas as
propriedades dessa onda turbilhonar espiralada, originando novas frentes ou
superfícies de onda com as características turbilhonares em vórtice da onda
original.
As espirais turbilhonares do
espaço, da distância espacial em vórtice, justificam todas as propriedades
ondulatórias da realidade dualistica observável mas, também, os fenómenos
físicos da ressonância, desde a frequência fundamental da vibração torcional,
localizada no ponto nodal do centro de rotação do vórtice, cuja amplitude é
nula, até aos extremos da maior espiral cuja amplitude é máxima, em
conformidade com a tensão de cisalhamento e a deformação reologica do espaço. A
viscosidade condiciona a deformabilidade reológica do espaço, condiciona também
a sua oscilação ou vibração harmónica forçada, tanto no sentido de amplitude
crescente como decrescente ou amortecida, por conseguinte, condicona a
respectiva ressonância. Tradicionalmente aborda-se a ressonância das ligações
químicas com o exemplo paradigmático da estabilidade da molécula de benzeno; porém
moléculas como o ozono e outros gases da atmosfera também manifestam fenómenos
de rassonância podendo justificar a evolução de algumas alterações na
temperatura do planeta terra. Qualquer sistema com fenómenos periódicos
oscilatórios, vibratórios ou ondulatórios, desde que permita entradas e saídas
energéticas de cisalhamento tem, sempre, fenómenos harmónicos que podem ser
amortecidos ou, por outro lado, de ressonância amplificante; são exemplos adaptados
os tubos de ressonância sonora mas também os tubos de vórtice de Ranque –
Hilsch; estes últimos separam as temperaturas através de dois vórtices de
cisalhamento que se orientam em sentidos opostos; também fenómenos
meteorológicos, como os vórtices ciclónicos, revelam sempre movimentos
turbilhonares de sentido contrário e bilateral a justificar movimentos
convectivos que condicionam transferências de calor e variações da temperatura.
Tanto a dilatação como a contracção reológica do espaço mássico, pois, ambas
estão sempre associadas com variações da temperatura. As variações da distância
espacial e da temperatura estão, sempre, indissociavelmente relacionadas. O
calor dilata o espaço; este fenómeno ocorre por causa da propagação térmica e respectiva
deformabilidade tridimensional reológica, anisotrópica, cónica turbilhonar, em
vórtice, do espaço.
A explicação da realidade
através da modelagem matemática permite efectuar cálculos previsionais significativamente aproximados dos fenómenos observados; a função de Patrício Leite e suas imensas
extracções funcionais permitem a criação de modelos matemáticos em áreas muito
distintas; desde a economia geral, incluindo os variados mercados financeiros e
monetários, até à modelagem da cinética oncológica, da farmacocinética e
farmacodinâmica, do funcionamento das enzimas alostéricas que não seguem a
curva gráfica de Michaelis-Menten mas sim uma cinética enzimática, graficamente,
em curva sigmóide; enfim, são imensas as aplicações da função de Patrício em
modelagem matemática.
Quando se avança para níveis
sub-quânticos, para os níveis mais fundamentais da realidade física, torna-se
cada vez mais patente o dualismo fenomenológico reducionista da singularidade
elementar; a dualidade onda – corpúsculo da luz e dos restantes fenómenos
físicos conforma-se num espaço descontínuo, desnsitário turbilhonar. O
densitrão, enquanto unidade básica de medida, é apenas espaço ou distância
densificada; a grandeza massa desaparece sendo substituída por uma quinta
dimensão que engloba massa – espaço – tempo calculada e medida a partir da
dualidade densitrónica; a quinta dimensão assume propriedades polares,
periódicas, vibratórias e ondulatórias para todos os fenómenos físicos; a
matemática da quinta dimensão é traduzida pela função de Patrício Leite e suas
imensas extracções. A sexta dimensão, constituída pelas vertentes dimensionais do
objecto observado, que diminuiem com o afastamento do observador, envolve a interacção recíproca entre observador e observado; efectivamente, por redução
eidética fundamental, torna-se, sempre, imperiosa a dualidade existencial recíproca
entre observador – observado.
As ilustrações gráficas das várias
extracções funcionais de Patrício Leite permitem uma melhor e facilitada
compreensão da sua aplicação à modelagem matemática do espaço como distância
finita densitária, anisotrópica, deformável ou reológica, em vórtice espiralado
turbilhonar que lhe conferem propriedades periódicas, vibracionais e
ondulatórias.
Considerando a função de
Patrício Leite: n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n
Assumindo que o valor inicial
de n = 13 e z = 9, efectuam-se os cálculos, através da respectiva fórmula, constrói-se a seguinte
tabela:
Constrói-se um primeiro gráfico para a
distribuição das combinações ao longo da linha n = 13 do triângulo aritmético:
Esta curva gráfica bidimensional
da distribuição das combinações ao longo da linha n=13 do triângulo aritmético
mostra o característico aspecto em sino; se agora se realizarem rotações em torno
do eixo das ordenadas mas com o centro a passar pelo vértice como ponto máximo
da curva, pois, obtém-se um vórtice espiralado turbilhonar tridimensional.
Construindo um gráfico que
relaciona a variação do total do valor da função, para cada valor de k, com a
variação da variável k, de acordo com a função de Patrício Leite: n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n surgem as seguintes curvas
gráficas:
A curva gráfica oscilatória
revela os fenómenos periódicos, vibratórios ou ondulatórios, associados com as
propriedades periódicas, ondulatórias ou pulsáteis da circularidade turbilhonar
inerente à quinta dimensão espacial da densidade reológica do espaço, por outro
lado a curva sigmóide resulta dos fenómenos harmónicos amortecidos ou, pelo
contrário, amplificados pela ressonância. Estes fenómenos harmónicos,
amortecidos ou ampliados, relacionam-se com a sexta dimensão espacial, pela
qual os objectos se tornam redondos e pequenos com o afastamento do observador.
As entradas e saidas energéticas de cisalhamento provocam torção física rotacional
do espaço traduzido, graficamente, pela rotação da própria curva sigmóide com vórtices
espiralados, conformando um aspecto tridimensional de duplo vórtice turbilhonar
cujo ponto nodal do centro de rotação coincide com o ponto de inflexão dessa
curva sigmóide. A quinta e a sexta dimensão resultam da simultaneidade dualista,
indissociável, destas duas categorias de fenómenos.
Nas variações funcionais e
respectivos gráficos aqui representados, em conformidade com a tabela dos
valores aproximados, acima descrita, tem-se considerado o valor da variável n =
13 e Z = 9;
portanto Z constante e igual a 9. A variável Z pode assumir qualquer valor pois, não altera o
resultado final da função de Patrício; porém, altera as características ondulatórias,
vibratórias, pulsáteis ou periódicas da quinta dimensão espacial e, por
conseguinte, altera o densitrão e a densidade do espaço. As ondas têm características
como velocidade, amplitude, frequência, período e comprimento de onda; a
modelagem da realidade física quantificável, através da função de Patrício e
suas imensas extracções, permite explicar fenómenos como o amortecimento
decrescente e a ressonância amplificante porém, vai mais longe, pois, permite
também prever o comportamento dessa realidade observada em interacção recíproca
com o observador enfrentando assim o jogo de probabilidades e o princípio da
incerteza numa caminhada permanente e expansiva para o domínio do conhecimento.
Doutor Patrício Leite, 9 de Dezembro de 2019