Tecnologia da distância espacial

Desde o principio do conhecimento cientifico que o homem tem considerado o espaço como a menor distância entre dois pontos.
Primitivamente a menor distância entre dois pontos, media-se no plano, portanto uma recta com duas dimensões; depois passou a medir-se no espaço tridimensional a que se acrescentou a posição do observador. Portanto um espaço curvo a determinar a menor distância entre dois pontos. Por analogia supõe-se que quanto mais curvo for o espaço maior será a sua densidade. É lógico que se fosse possível fazer “pontes” ou “túneis” entre dois pontos da curvatura do espaço, assim este se encurtaria. Com a teoria da densidade do espaço e a aceitação de que este não é estático, mas pode aumentar ou diminuir de densidade ou também de curvatura, torna-se lógico que um corpo material se pode deslocar, com maior ou menor rapidez, de um ponto para outro, em conformidade com a possibilidade de o ser humano manipular a densidade ou distância entre objectos materiais. A tecnologia da distância espacial admite que é possível alterar a distância entre dois objectos materiais, como que fazendo “pontes” ou “túneis” que alterem a curvatura ou densidade do espaço entre esses pontos materiais. Admite que alterando a distância entre dois objectos materiais se torna possível num pequeno instante viajar entre os confins do universo conhecido e observado. Uma simples analogia, uma simples imagem pictórica: imagine-se que um corpo material, um ser humano, conseguia “entrar” num telescópio apontado para a Lua e posteriormente se invertia a posição desse telescópio, pois nesse instante o corpo material, o ser humano, com a inversão do aparelho ficava nas proximidades da Lua; isto é pictórico, é uma simples analogia explicativa mas imagine-se que se conseguia formar “túneis” no espaço ou distância ou seja “orifícios espaciais” por onde se encurtava extremamente a distância e se viajava para os confins do universo; este tipo de tecnologia iria permitir viajar ao longo de todo o universo sem qualquer dificuldade. A actual tecnologia do movimento assenta em modelos mais ou menos mecanicistas, ainda que se considere a velocidade da luz no vazio, ainda assim, o modelo de deslocação, o modelo da velocidade, é um modelo mecânico; podem lhe chamar electromagnético, mas ele é, fundamentalmente mecânico. O modelo agora proposto, o modelo da tecnologia da distância espacial, assente na teoria da densidade do espaço, é um modelo completamente diferente, é um modelo que assenta na possibilidade de o espaço ou distância se contrair ou expandir pela acção humana. Com o modelo da densidade do espaço ou distância, com a contracção ou expansão do espaço ou distância, de acordo com a vontade do ser humano, é possível um ser vivo ou material se deslocar, quase que instantaneamente, até os confins do universo. Primeiro aponta-se o aparelho para os confins do universo e, como num telescópio, os confins do universo “aproximam-se”, de seguida o ser humano entra no aparelho; depois inverte-se o “telescópio” e o ser humano automaticamente foi transportado para os confins do universo. Neste momento isto parece impossível, parece fantasia mas, também a possibilidade de voar, há vários séculos era impossível e agora temos os aviões; ou as comunicações a longa distância; dantes completamente impossíveis e agora quase instantâneas com os telemóveis e outros instrumentos; o que antes parecia impossível é agora uma realidade; também a tecnologia da distância espacial, assente na teoria da densidade do espaço, será uma realidade futura que permitirá a viagem de seres humanos até aos confins do universo.
                Doutor Patrício Leite, 31 de Maio de 2015