Investigação epidemiológica económica empresarial

Introdução
Introdução sobre o protocolo
Justificação do estudo
Objectivos
Objectivos gerais
Objectivos específicos
Hipóteses de estudo
Caracterização do estudo
Configuração do estudo
Aleatorização
Ocultação
Controlo
População do estudo
Universo populacional
Dimensões da população
Critérios de selecção
Critérios de inclusão
Critérios de exclusão
Amostra e dimensão da amostra
Amostragem
Unidade de observação e estudo
Definição
Variáveis
Definição conceptual
Definição operacional
Variáveis dependentes
Variáveis independentes
Classificação
Escalas de medida
Variáveis gerais
Variáveis específicas
Conselho de ética
Estudo piloto
Desvios ao protocolo
Redesenho do estudo
Informação ao conselho de ética
Monitorização do estudo
Esquemas de intervenção
Métodos de avaliação
Período de recrutamento
Informação básica aos intervenientes
Consentimento informado
Inscrição dos intervenientes
Monitorização dos esquemas de intervenção
Progresso, avaliação e seguimento dos intervenientes
Controlo de perdas
Colheita dos dados
Métodos
Técnicas
Instrumentos
Recursos humanos e técnicos
Controlo de execução
Perdas
Registo de dados
Fichas
Matrizes
Recursos
Controlo da qualidade
Tratamento dos dados
Tratamento
Testes estatísticos
Estratégia de análise
Divulgação dos resultados
Tipo e local
Cronograma
Previsão orçamental
Recursos
Referências bibliográficas
Anexos
Submissão ao comité de ética
Formulário do consentimento informado
Instrumentos de avaliação
Instrumentos de registo dos dados 
Síntese conclusiva

Introdução
A epidemiologia, enquanto ciência que realiza estudos, pesquisa e desenvolve conhecimentos acerca das pessoas, acerca da população, tem tido a sua máxima aplicabilidade na medicina, mais especificamente em saúde pública. A analogia comparativa entre fenómenos de carácter económico-social e fenómenos próprios da saúde pública, permite transpor os conhecimentos e metodologias epidemiológicas da área da saúde para a área da economia; nesta última, parece que a maior utilidade da epidemiologia se relaciona com a criação e desenvolvimento de indicadores económicos e empresariais assim como a validação científica de indicadores já existentes; também os testes de avaliação de situações económicas e sociais vividas no presente e os testes de rastreio de situações económicas futuras, como as crises com recessões e depressões económicas, são abrangidos pela metodologia epidemiológica. No domínio da matemática estatística probabilística com aplicação à econometria, a ferramenta básica e fundamental tem sido a regressão linear, no entanto, convém sempre lembrar que a linearização produtora de uma recta exclui imediatamente a linha curva e, em economia, há imensas curvas, ou fenómenos cíclicos, como é o caso dos ciclos económicos que alternam entre recessão e crescimento económico. Per se a aplicação da epidemiologia, à economia, não apresenta grande viabilidade na concretização de modelos econométricos porém, quando integrada com outras áreas cientificas, em conjunto com a matemática, pode assim contribuir para o desenvolvimento de uma teoria económica capaz de promover uma modelagem econométrica previsional, rigorosa e certeira. Enquanto ciência, a epidemiologia tem as suas especificidades adaptativas na aplicação do método científico; os protocolos de investigação científica, em epidemiologia, são muito semelhantes, tanto na área da saúde pública como nas áreas económicas e empresariais. Aqui, partindo de uma ideia simples e momentânea, isto é, um simples exemplo de esboço conceptual em economia, tenta-se explicar, resumidamente, o funcionamento de um protocolo de investigação epidemiológica com aplicação à economia.

Introdução sobre o protocolo
Apesar da constância e rigidez impostas pela metodologia de investigação científica em geral, e epidemiológica em particular; o facto é que desenvolver um protocolo de estudo consome tempo e atenção mental; neste ensaio, pretende-se apenas esboçar e explicar, com toda a simplicidade e falta de rigor científico, permitida, a matéria relacionada com o modo como se faz um minúsculo resumo protocolar em termos de uma investigação epidemiológica sobre eventuais factores de risco e respectivos indicadores económicos, implicados na depressão económica assim, serão, não apenas esclarecidos e interpretados factos e potenciais ocorrências relacionadas com a epidemiologia mas também, outras matérias e outras informações; serão também saltadas etapas próprias de uma investigação rigorosa ou, por vezes, trocada a ordem dos acontecimentos, tudo acompanhado de explicações em prol da clareza e facilidade de exposição das ideias e da matéria.  

Justificação do estudo
A globalização da economia com abertura dos mercados concorrenciais tem facilitado o comércio mundial e as trocas comerciais entre continentes e blocos económicos, mas também, entre países soberanos. Se no domínio económico, há empresas gigantes, internacionalmente implantadas, cujos orçamentos anuais, superam frequentemente o de países e regiões autónomas, o facto é que, a arena política internacional, ainda é dominada pela instituição de estados-nação com relevo significativo nas políticas macroeconómicas.
Reconhece-se que variáveis como a inflação, ou o desemprego, são muito importantes para o estudo, compreensão e actuação numa economia nacional, ou regional, como um todo; porém, é o produto interno bruto (PIB) que mais determina as medidas de actuação; de facto, em países com economia de mercado, liberal e aberta, o PIB é tão importante que estes se tornam dependentes, escravos, da sua evolução.
O produto interno bruto (PIB) tem monitorização praticamente contínua, frequentemente com emissão de relatórios trimestrais, fortemente baseados em estimativas; ou anuais, cuja consolidação das contas próprias da contabilidade nacional lhes conferem maior rigor e exactidão numérica. A análise quantitativa do PIB permite, aos dirigentes, tomar medidas de actuação concreta mas, também, investigação científica epidemiológica económica e empresarial sobre as suas implicações e determinações causais. Considerar que uma diminuição do PIB, em dois trimestres sucessivos, constitui uma recessão da actividade económica; considerar que uma queda do PIB superior a 10% ou prolongada por mais de dois anos, constitui uma depressão económica; são dados quantitativos do diagnóstico, capazes de permitir investigar, pelo método epidemiológico, as várias relações causais e determinantes.
O cálculo matemático do PIB, com base na contabilidade nacional anual deve ter resultados sempre iguais, no entanto, pode ser efectuado através de três modos, ou perspectivas, diferentes: pela óptica da procura ou da despesa; pela óptica da oferta ou da produção; pela óptica do rendimento.
Na óptica da procura, ou despesa, o cálculo matemático do produto interno bruto (PIB) obedece á seguinte fórmula:
P I B = C + G + I + X – M, sendo:
C = despesa das famílias em bens de consumo privado
G = despesa do estado em bens de consumo público
I = despesa das empresas em bens de investimento
X = bens que foram produzidos para exportação
M = despesa em bens que foram importados
Habitualmente, nesta fórmula, costumam-se subdividir os seguintes parâmetros:
Procura Interna = C + G + I
Procura externa (líquida) = X – M
Numa economia liberal de mercado, aberta e competitiva, é importante estabelecer relações científicas, de causa-a-efeito, entre a procura externa e a procura interna como determinantes do PIB; de facto, a variação cíclica do PIB é responsável pelos períodos de contracção e recessão da actividade económica mas também de expansão e crescimento económico. Conseguir em termos do rigor científico, saber se existe alguma relação entre a elasticidade das variações da procura interna e externa agregadas, e o modo como estas se relacionam, torna-se possível pelo uso de estudos de coorte mas, também, por outro lado, casos-controlos; de facto, os registos efectuados pelos vários organismos nacionais, como os institutos de estatística ou os bancos centrais, entre outros, conjugados com os dados das agências internacionais, facilita a execução de investigações epidemiológicas do tipo casos-controlos, no entanto, para uma compreensão mais profunda e generalizada dos mecanismos económicos, com a finalidade de desenvolver uma nova teoria ou modelo econométrico previsional, são mais importantes, variáveis como a oferta e a procura agregadas em relação com a produção e o consumo agregados; na realidade, os registos rigorosos e quantitativos, de variáveis como a oferta e procura agregadas assim como da produção e consumo agregados permitem a realização de estudos de coorte mas, mais fácil e económico, de casos-controlos no âmbito de investigações científicas capazes de estabelecer relações de causa-a-efeito pelos métodos da epidemiologia económica empresarial.   

Objectivos
Objectivos gerais
São objectivos gerais a avaliação das interacções, entre as variáveis oferta e procura agregadas com a produção e consumo agregados, no sentido de pesquisar e estabelecer as respectivas relações de causa-a-efeito.   
           
Objectivos específicos
1 - Determinar quantitativamente, através de rácios, razões ou quocientes, as interacções entre quatro variáveis quantitativas: oferta agregada, procura agregada, produção agregada e consumo agregado; no sentido de estabelecer e desenvolver indicadores económicos e empresariais capazes de fornecer informações sobre a situação evolutiva de uma dada economia de mercado e respectivas empresas.
2 – Relacionar as variáveis e indicadores económicos deste estudo com o PIB e sua evolução previsional.
  
Hipóteses de estudo
 - Para o primeiro objectivo específico.
Hipótese nula = H0 = Não existem interacções entre as variáveis oferta agregada, procura agregada, produção agregada e consumo agregado pelo que não é possível a sua determinação quantitativa nem o desenvolvimento de indicadores económicos e empresariais.
Hipótese alternativa = H1 = As interacções quantitativas entre a oferta agregada, procura agregada, produção agregada e consumo agregado existem e permitem determinar e desenvolver os respectivos indicadores económicos e empresariais.
 - Para o segundo objectivo específico.
Hipótese nula = H0 = Não é possível relacionar os indicadores e suas variáveis: oferta agregada, procura agregada, produção agregada e consumo agregado com o PIB.
Hipótese alternativa = H1 = A relação entre o PIB e as variáveis, oferta agregada, procura agregada, produção agregada e consumo agregado pode ser efectuada e quantitativamente determinada a respectiva evolução previsional.

Caracterização do estudo
Configuração do estudo
Trata-se de um estudo longitudinal que pode ser prospectivo ou retrospectivo, por conseguinte, tipo coorte ou caso-controlo.

Aleatorização
Pode ser realizada aleatorização simples ou sistematizada ou, por outro lado, sem aleatorização e com amostra de conveniência e nesta última situação não se verifica a ocultação dos dados nem o respectivo controlo da ocultação entre investigadores e colaboradores.

População do estudo
Universo populacional
O universo populacional é constituído pela vertente interna e externa de cada um dos países do mundo em relação com a economia mundial.
  
Dimensões da população
As dimensões da população tanto podem envolver apenas um só país como um grupo de países de uma região económica ou geográfica, como até, todos os países do mundo; os estudos de casos-controlos com consulta aos registos fidedignos dos dados permitem abranger facilmente, sem grandes custos monetários, todos os países do mundo com dados credíveis e publicados oficialmente na internet.

Critérios de selecção
Critérios de inclusão
Constituem critérios de inclusão a existência de uma economia de mercado livre e concorrencial em países, mas também, em regiões geográficas ou meramente económicas onde seja possível estabelecer fronteiras, ou barreiras, comerciais capazes de definir um mercado interno e um mercado externo. Para os estudos longitudinais do tipo casos–controlos, o registo de dados com fidedignidade e confiança validada também constituem critérios de inclusão.

Critérios de exclusão
São critérios de exclusão os países, ou regiões económicas, onde se verifica a existência de uma economia meramente de sobrevivência, uma economia de planificação centralizada, ou então, uma economia dominada por monopólios ou oligopólios, ou monopsónios e oligopsónios, ou seja, que não dependa das leis da oferta e da procura. Também constituem critérios de exclusão a ausência de registos de dados económicos ou registos deturpados e sem qualquer validez de fidedignidade.

Amostra e dimensão da amostra
As amostras em estudo tanto podem ser constituídas por subconjuntos da população como envolver a própria população total; no caso de a amostra coincidir com a população total, pois, não se justificam os testes de inferência estatística e o estudo torna-se descritivo, ainda que possa ser longitudinal, ou seja, com acompanhamento ao longo do tempo.

Amostragem
A amostragem pode ser por conveniência ou por aleatorização simples, ou então, sistemática; no caso de a amostra coincidir com a população em estudo, pois, nesta situação, trata-se de uma amostra de conveniência.
  
Unidade de observação e estudo
Definição
A unidade de observação do estudo é a economia de um país, ou região económica, na sua totalidade.

Variáveis
Definição conceptual
A definição conceptual das variáveis, oferta agregada, procura agregada, produção agregada e consumo agregado, consta dos manuais e tratados das ciências económicas e empresariais em geral, pelo que aqui não se vai efectuar.

Definição operacional
A operacionalização e quantificação métrica das variáveis; tanto das variáveis dependentes como das variáveis independentes, pode ser realizada através do uso de uma, qualquer, unidade monetária considerada porém, em substituição da quantificação monetária pode ser estabelecida uma unidade comparativa qualquer, desde que esta obedeça a um padrão mensurável e invariavelmente fidedigno.

Classificação
As variáveis podem ser classificadas de acordo com a sua maior tendência a quantificar a economia interna ou a economia externa; podem também ser classificadas de acordo com o seu contributo para o estabelecimento dos indicadores económicos ou empresariais assim como da respectiva actividade económica e do seu desenvolvimento.

Escalas de medida
As escalas de medida, em cada variável, dependem da unidade considerada para padrão de medição no âmbito da definição operacional utilizada no presente estudo.

Variáveis gerais
As variáveis gerais são muitas e diversificadas, habitualmente relacionadas com a história económica, social e demográfica do país, ou região, em estudo; assim, constituem variáveis gerais, aspectos como a densidade populacional, população activa, taxas de mortalidade infantil e de longevidade, movimentos migratórios, mas também, o histórico da produtividade e do PIB, do PIB per capita, etc.

Variáveis específicas
As variáveis específicas são constituídas pelas variáveis dependentes e independentes deste estudo mas também por outras que possam ser consideradas pertinentes no âmbito da adequação do estudo à realidade de cada caso em concreto.

Conselho de ética
Um estudo observacional, sem carácter interventivo, onde não existe confidencialidade dos dados nem compromissos de qualquer natureza entre os investigadores e entidades terceiras, pois, pode não ter necessidade de submissão a um concelho de ética.

Estudo piloto
Um estudo piloto tem como finalidades as verificações sobre a operacionalidade do protocolo assim como do trabalho de campo conducente à elaboração da tese ou relatório final.

Desvios ao protocolo
Na sequência do estudo piloto pode ser necessário efectuar desvios ao protocolo inicial com redesenho do estudo; nas situações em que esse desvio se mostre necessário e em face de tal ocorrência, poderá, nos devidos casos identificados, ser prestada informação ao conselho de ética, caso este exista, a fim de obter a sua aprovação.

Monitorização do estudo
Qualquer protocolo de investigação deve explicar o modo como o estudo e o trabalho de campo vão decorrer, assim, torna-se necessária uma explicação plena sobre os esquemas de intervenção mas também os métodos de avaliação dos intervenientes e do decurso do trabalho de campo; na calendarização especifica-se o período de recrutamento e a informação básica aos intervenientes aos quais, se for o caso, também se pede o respectivo consentimento informado, após o que se procede à inscrição dos intervenientes; com o inicio dos trabalhos, e a sua continuação, segue-se a monitorização dos esquemas de intervenção segundo a qual se tenta controlar o progresso, avaliação e seguimento dos intervenientes; nos estudos de tipo casos-controlos, cujas variáveis económicas, centradas em registos fidedignos de dados, permitem a simples consulta, pois, a monitorização do estudo torna-se facilitada e praticamente não se verifica necessidade do controlo de perdas; por outro lado, quando a intervenção humana é mais intensa, também a monitorização será mais rigorosa.

Colheita dos dados
Os métodos da colheita de dados recorrem às técnicas provenientes da crescente disponibilização pela via da internet assim como de bases de dados informatizadas. Como os instrumentos utilizados são, quase sempre, computadores, pois, a necessidade de recursos humanos e técnicos, tem de ser devidamente adequada, no entanto, o controlo de execução deve ser permanente a fim de evitar as perdas de informação. Tanto para estudos de investigação epidemiológica económica empresarial com tipologia de coorte como casos-controlos, pois, o recurso às tecnologias de informação é sempre fundamental; de facto, ao nível dos países desenvolvidos, com economias de mercado instaladas, os institutos de estatísticas económicas e sociais e as múltiplas agências e instituições governamentais disponibilizam e permitem a consulta on-line dos dados tanto em tempo real, permitindo os estudos de coorte como com dados históricos, permitindo os estudos de casos-controlos. 
Registo de dados
Os dados serão registados informaticamente em fichas e matrizes, tipo folhas de cálculo, criadas para o efeito e cujo formato permita a exportação facilitada para vários programas de bases de dados e software capazes de efectuar o seu armazenamento e consulta sem recursos adicionais; o controlo da qualidade permite que estes dados não sejam alterados tanto no decurso da sua colheita como da sua utilização ao longo de todo o estudo. 

Tratamento dos dados
O tratamento obedece a uma estratégia de análise que pode envolver múltiplos testes estatísticos; normalmente nos estudos tipo coorte realiza-se, frequentemente, o teste de McNemar e nos estudos de caso-controlo faz-se a regressão logística cuja variável resposta, por ser categórica, a torna numa particularidade da regressão linear. Os estudos epidemiológicos económicos e empresariais têm a sua máxima utilidade no estabelecimento de indicadores económicos e financeiros, tanto ao nível da macro e microeconomias como, até, ao nível empresarial; os testes de rastreio, tanto de uma situação presente como do dinamismo e evolução da economia global, como um todo, ao nível interno e externo, também são utilmente aplicados pela metodologia epidemiológica.

Divulgação dos resultados
Os resultados serão divulgados pelos vários tipos e locais de divulgação; tanto através da internet em geral como de revistas científicas generalistas, ou especializadas; os locais compreendem os organismos estatais, as universidades e outras instituições, com e sem fins lucrativos, dedicadas ao estudo e divulgação da economia.

Cronograma
Qualquer protocolo de estudo e investigação deve ter o desenrolar das suas actividades e tarefas devidamente estabelecidas num cronograma adequado.

Previsão orçamental
A previsão orçamental rigorosa, com o estabelecimento detalhado dos recursos a utilizar transformaria o protocolo de investigação num projecto de investimento em ciência, não é o que se pretende, no entanto, será sempre necessário um ligeiro esboço previsional.

Referências bibliográficas
As referências bibliográficas surgem, entre outros motivos, para respeitar os direitos de autor e também a credibilidade das fontes de informação.

Anexos
Como anexos costumam-se colocar cópias dos documentos de submissão ao comité de ética quando tal se verifica, também é habitual, entre todos os outros documentos, a divulgação dos formulários do consentimento informado, dos instrumentos de avaliação e dos instrumentos de registo dos dados.

Síntese conclusiva
Os estudos epidemiológicos económicos empresariais têm a sua maior utilidade na identificação de factores de risco capazes de desencadear crises económicas com períodos de recessão e depressão económica mas também no desenvolvimento e estabelecimento de indicadores e respectiva monitorização, através dos testes que rastreiam a evolução desses indicadores económicos. Apesar da possibilidade de aplicação dos conhecimentos epidemiológicos tanto ao nível macro como microeconómico e, até, empresarial, com indiscutível ganho e proveito, este método de investigação, só por si, portanto isoladamente, torna difícil o desenvolvimento de modelos econométricos previsionais; no entanto, se conjugado com outros métodos de pensamento económico, estatístico, matemático e de outras ciências, naturais e humanas, pois, o rigor de uma econometria preventiva eclode com força e pujança capaz de fundamentar a segurança decisional numa melhoria constante e permanente das condições de vida para a totalidade da população humana.
Doutor Patrício Leite, 24 de Dezembro de 2018