A ciência, e o pensamento científico ocidental, têm tido uma
evolução centrada na velocidade, com uma redução euclidiana da
tridimensionalidade do espaço observável. É o ponto abstracto volumétricamente
nulo; é a linha recta como a menor distância, quando na realidade o espaço é curvo
e portanto a distância é um volume e não uma linha. Enfim, neste tipo de
pensamento científico ocidental, a gravidade surge como uma das quatro forças
fundamentais para a explicação do universo; depois conseguem-se unir três
destas forças fundamentais mas a gravidade fica de fora, e fica de fora porque
a gravidade não existe, não existe força de gravidade, não existe campo nem
ondas gravitacionais; o que na realidade existe é a densidade, é a densidade
que faz mover os corpos, os estabiliza e mantém a mecânica celeste. Quando se
coloca azeite com água verifica-se imediatamente que por terem densidades
diferentes se afastam e o azeite, contra a suposta força de gravidade, vem à superfície;
se colocarmos um balão cheio de ar no fundo de uma piscina verificamos que este
imediatamente sobe por entre a água, contra a suposta gravidade, pois tem menor
densidade. É a diferença de densidades que afasta os corpos pois, corpos com
densidade igual aproximam-se ou toleram-se e corpos com densidade diferente
afastam-se. É isto que ocorre e tem sido confundido ao longo dos tempos com a
gravidade. Quando um corpo é atirado ao ar e volta de regresso a terra, é
porque tem densidade semelhante à da terra, pois se a sua densidade fosse
semelhante à do ar, ele ficava lá em cima e não voltava para a terra. É claro
que as fórmulas newtonianas e até relativistas da gravidade mostram uma aparente
relação de proporcionalidade directa com a densidade mas essa constante de
proporcionalidade apenas resulta do desconhecimento e do facto de a distância
ser medida em termos euclidianos e não em volume; a geometria euclidiana é uma
abstracção mental, a realidade é volumétrica. Se o campo gravitacional
terrestre existisse, e atraísse todos os corpos para o centro da terra; então
ao longo dos milhões de anos de existência da terra, as nuvens e o ar que a circunda,
já há muito que teriam deixado de existir; o que se passa é que a densidade
estratifica, posiciona e estabiliza a realidade física. A explicação dos fenómenos
físicos tidos como gravitacionais resulta de uma dinâmica de fluidos assente na
densidade; em certas condições de pressão e temperatura, todos os materiais são
fluidos, o estado sólido é apenas uma aparência pois, com maior ou menor
viscosidade, todos os corpos são fluidos.
A teoria quântica da gravidade procura o gravitão e não o
encontra, não encontra o gravitão porque ele não existe; o que realmente deve
ter existência real é o densitrão; o densitrão é a partícula elementar
responsável pelos movimentos dos corpos com diferentes densidades e que até
agora têm sido confundidos com gravidade. Relacionando a estática e a dinâmica de
fluidos, mas também as teorias newtoniana e da relatividade na gravitação
universal, assim como dos buracos negros e do big-bang com o raio de
Schwarzschild, na matematização de Patrício da teoria da densidade do espaço;
surge o densitrão como uma partícula elementar com uma densidade de 3,0847x1080
portanto o densitrão terá uma densidade que pode agora ser comparada com a
densidade de Planck que é 5,15500x1096 Kg/m3 e formar uma
ideia da sua massa e volume no interior de um átomo. Com a teoria quântica da
densidade, fica estabelecida uma contínua descontinuidade, ou uma
descontinuidade contínua, na explicação de fenómenos físicos que antes eram atribuídos
à força da gravidade, pois é o movimento de densitrões, que provoca o movimento
de corpos e materiais com diferentes densidades.
Doutor
Patrício Leite, 4 de Agosto de 2015