Introdução
Resumo histórico do triângulo aritmético
Resumo histórico do teorema binomial
Os avanços de Stirling
Nascimento da matemática discreta
Comparação entre Blaise Pascal e Patrício Leite
Comparação entre Patrício Leite e Newton
Comparação entre Patrício Leite e Stirling
Comparação entre Patrício Leite e alguns dos seus antecessores
Originalidade matemática triangular em Patrício Leite
Avanço na originalidade criativa de Patrício Leite
RACIOCÍNIO DE ORIGINALIDADE CRIATIVA
Análise e comparação das várias fórmulas gerais
Generalização para a fórmula de Patrício
Evolução da função de Patrício Leite
Filosofia dos números
Qual é a distância entre os números?
Padrão de variação da distância entre os números
Síntese conclusiva
Introdução
Sabe-se que, dois séculos
atrás, foram muito divulgadas e aceites, na biologia do desenvolvimento, as
ideias de que a ontogenia repete a filogenia; decorridos 100 anos, já em meados
do século passado, a teoria geral dos sistemas encontrou padrões de repetição
presentes em todos os sistemas: desde o nível mais elementar da física até o
mais complexo da sociologia. Mudam-se os tempos, a ciência e as ideias culturais,
porém, mantém-se o método da analogia comparativa. Patrício Teixeira Leite,
numa ontogenia de raciocínio pessoal que repete a filogenia do conhecimento científico
humano, descobriu padrões matemáticos através de sucessivas aproximações empíricas
baseadas em tentativa e erro, porém, seguidamente, pesquisando na história do
pensamento científico, verificou que desde os tempos iniciais, desde primórdios
da humanidade, muitos filósofos investigadores, ao longo do tempo, tinham já
contribuído, com ideias e raciocínios, para a continuidade dessa linha de
pensamento: as descobertas de Patrício Leite foram apenas mais uma pequena
“gota de água na imensidão dos oceanos”, contudo, a ciência, a matemática e a
filosofia avançaram. Este ensaio procura interligar os padrões matemáticos
descobertos por Patrício Leite na continuidade da respectiva linha histórica do
pensamento matemático: foi a história do triângulo aritmético, do teorema
binomial e dos respectivos avanços proporcionados; foi o nascimento da
matemática discreta; foi a comparação entre os padrões descobertos por Patrício
Leite e a contribuição de grandes vultos como Pascal, Newton e Stirling; finalmente,
surge mais um RACIOCÍNIO DE ORIGINALIDADE CRIATIVA: é a ruptura conceptual com
a posição clássica que entende a distância entre os números como uma constante unitária
absoluta definida pela diferença entre dois números naturais sucessivos mas
que, por oposição criativa, Patrício Leite substitui por um conceito de unidade
relativa, versátil e apenas determinada, para estes efeitos, de acordo com a
posição assumida pela variável z da função de Patrício Leite: n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n resta a filosofia da interrogação:
Qual é a distância entre os números?
Resumo histórico do triângulo aritmético
As origens do triângulo
aritmético perdem-se na história do desenvolvimento humano. Primeiro terá sido
necessário distinguir a apreender tipos de sensações corporais capazes de
engendrar a percepção da forma triangular, depois, o desenvolvimento cognitivo
terá evoluído para uma concepção puramente abstrata dessa forma triangular
percepcionada e depois, somente depois, terá sido possível conceber e trabalhar
a triangularidade. Os elementos arqueológicos mais antigos apontam, milhões de
anos atrás, protótipos triangulares do paleolítico; posteriormente, com o
progressivo domínio do fogo foi-se aperfeiçoando e consolidando a forma triangular
das fogueiras em chama; com as civilizações antigas surgiram as pirâmides como
primeiros monumentos construídos pelo homem com forma triangular; porém, o
primeiro registo histórico de uma aritmética triangular, capaz de configurar o triângulo
aritmético, provém do matemático indiano Pingala, que viveu há cerca de 2300
anos. Este primeiro triângulo aritmético teria relação facilitada com as
combinações tendo sido, sucessivamente, redescoberto e desenvolvido, do ponto
de vista combinatório, ao longo do primeiro milénio da nossa era, por outros
matemáticos integrados na cultura místico-religiosa indiana. Provavelmente, a
proximidade geográfica, permitiu a exportação da triangularidade indiana para
China que, preocupada com a extração de raízes quadradas, cubicas e outras foi,
também no primeiro milénio, desenvolvendo sistemas de tabulação triangular;
mais tarde, já no primeiro quartel do segundo milénio, estas tabulações
triangulares foram detalhados num livro escrito pelo chinês Yang Hui destinado
a descobrir coeficientes binomiais. No início do segundo milénio da nossa era
também a matemática árabe, em função da proximidade geográfica com a India, copiou,
compilou, traduziu e difundiu a triangularidade combinatória indiana e, mais
tarde, por métodos de álgebra geométrica e aritmética, derivados de Euclides, os
matemáticos árabes foram utilizando o triângulo aritmético indiano para
demonstrar e desenvolver estudos com potências binomiais e extração de raízes quadradas,
cúbicas, etc.
Com a expansão árabe pelo
norte africano magrebino e as viagens de europeus como Fibonancci, pois, a
Europa medieval tomou conhecimento do triângulo aritmético e da matemática
combinatória cujo interesse foi divulgado por matemáticos alemães como Stifel e
italianos como Tartaglia cerca de 100 anos antes do francês Pascal (1623 –
1662); este último sistematizou a abordagem do triângulo aritmético envolvendo
os coeficientes binomiais na resolução de problemas probabilísticos e de
combinatória numa monografia de publicação póstuma. Quase 100 anos depois o
matemático inglês Moivre, publicou um trabalho cuja designação triangulo
aritmético de Pascal ficou consagrada na matemática inglesa, francesa e de
outros países europeus.
Resumo histórico do teorema binomial
A história do pensamento
matemático mostra que o desenvolvimento do teorema binomial acompanhou, de
certo modo, o desenvolvimento do triângulo aritmético: primeiro, a civilização
indiana antiga teve Pingala como pioneiro da matemática combinatória, a estudar
padrões numéricos e combinações e também, não menos importante, um sistema binário
para representação numérica; depois, já no século XII, Bhaskara II e a
matemática medieval indiana, avançaram com métodos de resolver equações
quadráticas, cúbicas e outras. Provavelmente, a proximidade territorial
facilitou a exportação dos conhecimentos matemáticos indianos para a China
cujos arranjos numéricos, utilizando cálculos e combinações, apresentados sob a
forma de tabelas com coeficientes binomiais, facilitou a identificação de
padrões e a generalização de resultados que, conjuntamente com a matemática
indiana, se concretizaram e difundiram pela matemática árabe com o persa Al-Karaji
a contribuir na generalização de operações algébricas abstratas, combinações e
permutações, operações com binómios, trinómios e polinómios como conceitos
fundamentais para a expansão binomial e, sobretudo, na disseminação deste
conhecimento matemático pela Europa.
O pensamento dualista associado ao sistema
de representação numérica binária de Pingala teve repercussões na matemática
europeia através da sequência de Fibonancci tendo posteriormente, em relação
com o desenvolvimento dos binómios, sido introduzido o termo coeficiente
binomial em 1544 pelo alemão Michael Stifel; mais tarde, na Europa no século
XVII, Newton generalizou o teorema binomial para a expansão de binómios com qualquer
expoente real por uma série infinita.
Os avanços de Stirling
Em continuidade do trabalho matemático
decorrente do triângulo aritmético e dos números binomiais, pois, James
Stirling fez importantes contribuições no domínio da análise combinatória, das
séries infinitas e da interpolação. Stirling admirava profundamente a figura de
Newton com o qual disfrutou de uma forte amizade tendo, inclusivamente, efectuadas
publicações de trabalhos que demonstravam a sua admiração e seguidismo para com
Newton, seu mestre do pensamento matemático. Embora não sendo tão conhecido
como outros grandes matemáticos, pois, os trabalhos de James Stirling
relacionados com as contagens, como interpolações, séries infinitas ou a
fórmula de Stirling, tiveram influência significativa na evolução da matemática
mas também a reputação que ao longo da vida adquiriu, conduziram postumamente outros
matemáticos, como o dinamarquês Niels Nielsen a, mais de um século após a morte
de Stirling, criar a designação números de Stirling: os números de Stirling de
primeiro tipo estão relacionados com permutações e ciclos e os números de
Stirling de segundo tipo relacionam-se com partições de conjuntos.
Nascimento da matemática discreta
O desenvolvimento imparável da
ciência prosseguiu ao longo de todo o século XVIII e XIX com vários autores a
deixar o seu contributo matemático no avanço da combinatória e das contagens. A
distinção entre a análise e a aritmética, respectivamente como fundamentos da
matemática contínua e discreta já, ao longo da história da matemática, se fazia
sentir desde o tempo dos antigos gregos, porém, o desenvolvimento da
investigação operacional, da teoria da informação e das ciências da computação
vieram, na segunda metade do século XX, a consolidar a designação de matemática
discreta ou finita como um ramo autónomo da matemática com as suas aplicações
práticas, desafios e áreas de investigação própria.
Comparação entre Blaise Pascal e Patrício Leite
Os intensos estudos sobre as
propriedades e regularidades encontradas no triângulo aritmético levaram Pascal,
no seu tratado sobre o triângulo aritmético publicado em 1653, a apresentar uma
tabela matricial, com linhas e colunas, muito convenientes para o estudo e
compreensão dos coeficientes binomiais. Já na contemporaneidade dos inícios do
século XXI, Patrício Leite, no domínio da tradicional combinatória iniciou,
empiricamente, o seu pensamento matemático criativo pela sucessiva diferença
entre potências cuja base segue a sucessão decrescente dos números naturais e
cujo expoente se mantém sempre constante. Iniciando assim as sucessivas
operações de subtração: 162 - 152 - 142 - 132 - 122
- 112 - 102 - 92 - 82 - 72
- 62 - 52 - 42 - 32 - 22
- 12
Com esta sucessão de subtrações sucessivas surge
o seguinte conjunto formado por estruturas triangulares:

Considerando o número 2 como o
expoente, sempre constante, das potências acima referidas; pois, ao fim de duas
subtrações sucessivas surgem estruturas triangulares e cada uma destas
estruturas matriciais triangulares converge para o factorial do respectivo
expoente, portanto factorial de dois ou seja 2! = 2; a diferença subtrativa entre
cada duas destas estruturas triangulares converge para zero. A comparação entre
este triângulo das diferenças subtrativas de Patrício e o triângulo de Pascal revela,
apesar dos diferentes algoritmos de construção, algumas simetrias comparativas:
na mesma forma triangular com que se apresentam porém de simetria invertida, na
simetria da soma e subtração como operações aritméticas de construção, na
convergência do triângulo das diferenças subtrativas de Patrício e divergência
do triângulo de Pascal nos seus respectivos desenvolvimentos, etc.; têm também
imensos padrões de repetição numérica que, no caso do triângulo aritmético,
foram intensamente pesquisadas e sistematizadas por Pascal; porém com o
triângulo das diferenças, Patrício Leite decidiu pesquisar, fundamentalmente, padrões
que lhe permitiram evoluir numa construção aritmética e algébrica triangular generalizada.
Efetivamente, apesar de o triângulo das diferenças de Patrício ter vários
padrões geométricos e topológicos que permitem uma simetria analógica comparativa
com o triângulo de Pascal e da consequente possibilidade de sistematização
exaustiva, pois, Patrício Leite com a sua intensa actividade criativa, refere
alguns padrões e comparações entre triângulos mas procurou sobretudo evoluir
numa generalização que a partir do triângulo subtractivo das diferenças
aritméticas, avançou empiricamente para a consecução de duas tabelas matriciais
triangulares que designou, respectivamente, por triângulo geométrico ou
exponencial de Patrício e triângulo factorial de Patrício; vejamos a evolução do
procedimento cognitivo: a sucessão sucessiva de operações de subtração: … 63
– 53 – 43 – 33 – 23 – 13
vai agora, considerando o número 3 como o expoente, sempre constante, das
potências; ao fim de três subtrações sucessivas originar estruturas
triangulares e cada uma destas estruturas matriciais triangulares converge para
o factorial do respectivo expoente, por conseguinte factorial de três ou seja
3! = 6; seguidamente, a diferença subtractiva entre cada duas destas estruturas
triangulares converge para zero, assim:

Se a observação empírica e
ocasional de um fenómeno se pode considerar um acaso, pois, duas observações
poderão ser coincidência e três já constituem padrão; a matemática enquanto
ciência dos padrões procura a respectiva explicação, estudo e descrição
generalizada; de facto, os padrões de repetição constatados para as sucessivas
sequências de subtrações numéricas com as potências de expoente dois e três
também se verificam para os expoentes naturais que se seguem. Salienta-se,
destaca-se e anota-se, desde já, que as sequências iniciais de subtrações de
números naturais com o mesmo expoente, sempre constante, foram designadas filamentos ou
segmentos de Patrício, ou seja, foi apenas considerada a
unidimensionalidade de uma sequência numérica naturalmente ordenada;
seguidamente, cada estrutura triangular repetitiva resultante da sequência
sucessiva das respectivas subtrações, cujos resultados convergentes originam os
designados triângulos das diferenças aritméticas, é designada por fragmento de
Patrício, ou seja, é considerada a bidimensionalidade das estruturas
numéricas matriciais triangulares; seguidamente, se fosse considerada a
tridimensionalidade das estruturas numéricas matriciais triangulares, pois, a
resultante estrutura numérica triangular e tridimensional seria, em geometria
espacial, uma pirâmide poliédrica triangular; se finalmente fosse
sucessivamente considerada a progressão evolutiva da multidimensionalidade até
ao infinito, pois, os fragmentos de Patrício resultantes, iriam
constituindo repetidos padrões de repetição, melhor, como que padrões de
repetição de relações proporcionais entre a parte e o todo, numa fracionaria geometria
fractal originalmente constituinte de uma das várias espécies ou tipos de fractais de
Patrício. Apesar destas constatações, nessa ocasião, Patrício Leite
decidiu continuar a sua investigação por outras vias; por conseguinte, partiu
do triângulo das diferenças para padrões que lhe permitiram evoluir na
construção de uma geometria aritmética, algébrica, exponencial e factorial triangular
generalizada; efectivamente, partindo das sequências de diferenças entre potências
sempre com o mesmo expoente constante e base linearmente ordenada pelos números
naturais, ou seja, partindo do triângulo das diferenças de Patrício, pois, imediatamente
considerou e experimentou a variação empírica do expoente com construção de
diversos triângulos das diferenças de Patrício que se distinguiam pelos
respectivos expoentes numéricos das potências mas também, simultaneamente, pelo
cálculo do factorial desses expoentes para o qual as sucessivas diferenças
convergem. Considerando que em cada triangulo das diferenças de Patrício se
parte de sequências de diferenças entre potências sempre com o mesmo expoente e
se atinge o factorial desse expoente, pois, Patrício Leite imediatamente
decidiu generalizar a construção de dois triângulos: um triângulo que, mais
tarde, designou por triângulo geométrico ou exponencial de Patrício, foi
construído a partir do agrupamento pela ordem natural crescente dos expoentes,
concomitantemente, o outro triângulo que, mais tarde, designou por triângulo
factorial de Patrício, foi construído através dos cálculos factoriais
crescentes dos respectivos expoentes.
O triângulo geométrico ou
exponencial resulta da disposição do mesmo segmento ou fragmento de Patrício pela ordem
natural e crescente dos respectivos expoentes. Explicando com algum detalhe
este raciocínio vem: cada filamento ou segmento de Patrício corresponde
apenas a uma sequência sucessiva de subtrações de potências ou números potenciais,
acima descritos, cujos resultados convergentes originam o respectivo triângulo
das diferenças aritméticas; obviamente, os filamentos ou segmentos de Patrício podem ser
ordenadamente dispostos pela ordem dos números naturais até ao infinito; neste
sentido, a posição sequencial que cada filamento ocupa ao longo de uma linha corresponde
a um número natural em relação com a base da potência; por outro lado, os
segmentos também podem ser ordenadamente dispostos pela ordem dos números
naturais até ao infinito porém, agora, ao longo de uma coluna em relação com o
expoente da potência; o lugar ou posição que cada segmento ocupa pode ser devidamente
indicado ou indiciado através de dois números: um que indica a posição do
segmento ao longo da linha ou eixo horizontal e o outro numero índice que
indica a posição do segmento ao longo da coluna ou eixo vertical; como os
índices ou indicadores, tanto ao longo da linha como ao longo da coluna, podem
ser ordenadamente dispostos até ao infinito, pois, isto significa que se torna
possível representar até ao infinito, infinitos triângulos geométricos ou exponenciais,
todos eles infinitos, numa representação triangularmente infinita; também agora
numa fracionaria geometria fractal original de mais uma espécie ou tipo de fractais de
Patrício. Abordando agora o triângulo factorial de Patrício, pois,
este foi construído através dos cálculos relacionados aos factoriais dos expoentes
das potências numéricas por ordem natural crescente sendo que numa primeira
etapa a diferença sucessiva destas potências deu origem aos triângulos de
diferenças aritméticas e depois aos triângulos geométricos ou exponenciais. 
O triângulo factorial de
Patrício constitui, também, uma matriz triangular com linhas e colunas a partir
da qual se podem descobrir imensos padrões de repetição, geométricos e
topológicos, capazes de estabelecer entre si relações bem determinadas porém,
Patrício Leite decidiu relacionar o triângulo de Pascal com os triângulos
exponencial e factorial de Patrício avançando a sua investigação criativa para
uma generalização algébrica que lhe permitiu alcançar a relação fundamental de
Patrício:
n! = a1(n+1)n – a2nn + a3(n-1)n
– a4(n-2)n + a5(n-3)n – a6(n-4)n + … ± … ± a11n.
Sendo que: a1, a2, a3,
a4, a5,
a6, … a1
são a sequência dos números da linha do triângulo aritmético ou de Pascal
Comparação entre Patrício Leite e Newton
Com a dedução indutiva
generalizante da relação fundamental de
Patrício: n! = a1(n+1)n
– a2nn + a3(n-1)n – a4(n-2)n + a5(n-3)n – a6(n-4)n + … ± … ± a11n
foi obtida uma fórmula ou expressão algébrica que traduz e exprime a expansão
de um factorial num polinómio muito especial; efectivamente, a relação
fundamental de Patrício traduz uma igualdade entre um factorial e um polinómio extenso
e detalhado com n + 1 termos binomiais; cada um destes termos binomiais é
precedido por um coeficiente; a ordem de distribuição destes coeficientes segue
a ordem correspondente à respectiva linha do triângulo de Pascal. Mais, cada um
destes termos binomiais é, precisamente, um típico binómio contendo dois termos
diferentes que se relacionam por operadores aritméticos de somar ou subtrair.
As potências destes típicos binómios foram sucessivamente expandidas ao longo
da história da matemática tendo Euclides mencionado o teorema binomial, pela
primeira vez, cerca de 4 séculos entes da nossa era; mais tarde Isaac Newton
encontrou a expressão ou fórmula geral da expansão binomial tendo em sua
homenagem surgido a expressão Binómio de Newton para a expansão binomial. Os
coeficientes binomiais desta expressão ou fórmula geral correspondem, em termos
da análise combinatória, a combinações sem repetição que se organizam em linhas
e colunas de acordo com o algoritmo de construção do triângulo de Pascal. Mais,
pode-se verificar, aqui e agora, que também a fórmula geral da expansão
factorial de Patrício contém coeficientes que traduzem as combinações sem
repetição organizadas pelo triângulo de Pascal e a cada um desses coeficientes
está associado um binómio que pode ser expandido pelo binómio de Newton; por
conseguinte, para cada expansão factorial de Patrício, além dos respectivos
coeficientes factoriais, dispostos de acordo com a respectiva linha do
triângulo de Pascal, pois, existe também igual número de binómios associados e
cada um destes binómios pode ser expandido pelo binómio de Newton; portanto,
enquanto a expansão binomial de Newton expande potências binomiais, pois, estas
potências binomiais podem ser incluídas e enquadradas na expansão factorial de
Patrício que, por sua vez, expande um factorial: o factorial corresponde a
linha do triângulo aritmético e ao expoente das potências binomiais
determinando assim os coeficientes da expansão factorial de Patrício mas também
os coeficientes da expansão de todos os respectivos binómios de Newton
dispostos de acordo com a referida linha do triângulo de Pascal.
Comparando a expansão binomial de Newton com a expansão factorial de
Patrício, vem:
Newton
Considere-se qualquer binómio:
(a - b)n
O desenvolvimento do binómio
de Newton para (a - b)n
(a -
b)n = (n0)a n(-b)0 + (n1)a
n-1(-b)1 + (n2)a n-2(-b)2
+ … + (nn-2)a 2(-b)n-2 + (nn-1)a
1(-b)n-1 + (nn)a 0(-b)n
O termo geral do binómio de
Newton para (a - b)n
Tk+1 = (-1)k(nk)
an – k bk
A fórmula geral da expansão
binomial para (a - b)n
(a - b)n = Σnk=0(nk)(-1)kan
– k bk
Patrício
Considere-se qualquer factorial:
n!
O desenvolvimento da relação
fundamental de Patrício para n!
n!
= a1(n+1)n – a2nn + a3(n-1)n
– a4(n-2)n + a5(n-3)n – a6(n-4)n + … ± … ± a11n sabendo que a1,
a2, a3,
a4, a5,
a6, … a1
são a sequência dos números ao longo da linha do triângulo aritmético ou de
Pascal, vem:
n! = (n0)(-1)0(n+1)n
+ (n1)(-1)1nn
+ (n2)(-1)2(n-1)n
+ … + (nn-2)(-1)n-2(3)n
+ (nn-1)(-1)n-1(2)n
+ (nn)(-1)n(1)n
Termo geral para a relação
fundamental de Patrício para n!
Tk+1 = (-1)k(nk)
(n+1-k)n
A fórmula geral da expansão
factorial de Patrício para n!
n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+1-k)n
A comparação entre a expansão
binomial de Newton: (a - b)n = Σnk=0(nk)(-1)kan
– k bk e a expansão factorial de Patríco: n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+1-k)n fica facilitada, em conformidade, simples e directa, com o
acima exposto e detalhado.
Agora com segmentos ou fragmentos de Patrício
(Z)
O desenvolvimento da relação
fundamental de Patrício com segmentos ou fragmentos de Patrício para n!
n! = a1(n+z+1)n
– a2(n+z)n
+ a3(n+z-1)n
– a4(n+z-2)n
+ a5(n+z-3)n
– a6(n+z-4)n
+ … ± … ± a1(1+z)n sabendo
que a1, a2,
a3, a4,
a5, a6,
… a1 são a sequência dos números ao
longo da linha do triângulo aritmético ou de Pascal e que z corresponde
a determinado segmento
ou fragmento de Patrício, vem:
n! = (n0)(-1)0(n+z+1)n + (n1)(-1)1(n+z)n + (n2)(-1)2(n+z-1)n + … + (nn-2)(-1)n-2(3+z)n + (nn-1)(-1)n-1(2+z)n + (nn)(-1)n(1+z)n
Termo geral para a relação
fundamental de Patrício com segmentos ou
fragmentos de Patrício para n!
Pk+z = (-1)k(nk)
(n+z-k)n
A fórmula geral da expansão
factorial de Patrício com segmentos ou fragmentos de Patrício para n!
n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n
Considerando que o valor da variável
z corresponde a um determinado segmento ou fragmento de Patrício
representado por qualquer número, real ou complexo; considerando também que,
qualquer que seja, o valor da variável z não altera o resultado final do
factorial n!
pois, facilmente se entende que na expansão factorial de Patrício: n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n a expressão matemática (n+z-k)n corresponde a um trinómio.
Assim como na situação do binómio de Newton se pode considerar a expansão
binomial e respectiva fórmula geral, pois, também, por semelhança, os trinómios
podem ser expandidos em relação com uma fórmula geral. Mais, no trinómio assim
representado (n+z-k)n a variável
z pode ser desdobrada em múltiplas outras variáveis
interdependentes ou parcialmente dependentes com avanço para o polinómio de
Leibniz como teorema multinomial numa generalização do binómio de Newton.
Comparando agora, o
desenvolvimento da expansão binomial de Newton com o desenvolvimento da
expansão factorial de Patrício, conforme a relação fundamental de Patrício,
pois, constata-se facilmente que ambos os desenvolvimentos contêm como
coeficientes as combinações simples dispostas segundo a respectiva linha do triângulo
de Pascal; no entanto, uma diferença importante, nestes desenvolvimentos e
fórmulas gerais consiste, por um lado, o facto de Newton alterar a variação dos
expoentes que os vários termos apresentam ao longo do desenvolvimento da
expansão binomial, por outro lado, pelo facto de Patrício Leite alterar a
variação das bases que os vários termos apresentam ao longo do desenvolvimento
da expansão factorial. Efectivamente, em matemática, qualquer potência é constituída
por base e expoente e, nesta situação, Patrício Leite trabalhou com as bases
das potências e Newton com os expoentes.
Comparação entre Patrício Leite e Stirling
Com um dos resultados
sintéticos da breve comparação, acima exposta, entre a expansão binomial de
Newton e a expansão factorial de Patrício, a apontar para um trabalho comum com
potências mas, aqui, nesta situação concreta, a diferir entre a variação dos
expoentes efectuada por Newton e a variação das bases dessas potências
efectuada por Patrício Leite; pois, surge James Stirling como terceiro
pensador. Efectivamente, Stirling nasceu e faleceu depois de Newton, porém,
enquanto contemporâneos, mantiveram grande amizade e correspondência sobre os
pensamentos e estudos, a que se dedicavam, na mesma área da matemática.
Stirling estudou e expôs o seu pensamento sobre potências, ou seja, números e
expressões matemáticas cuja forma potencial significa uma base e um expoente.
Foi a partir do trabalho com estas potências que conseguiu definir os,
posteriormente, designados números de Stirling. Também Patrício Leite pensou e trabalhou
com potências, reconheceu a abstração existencial de potências constituídas por
expressões matemáticas na base e no expoente, porém, na racionalidade da sua
abstração cognitiva, optou por incluir a representação de todos os principais conjuntos
numéricos, incluindo o conjunto dos números complexos, como uma potência cuja
base e expoente são, em abstrato, o conjunto total dos números racionais; a
concepção destas potências, cujas bases e expoentes são expressões numéricas
racionais abstratas, permite avanços significativos relativamente aos trabalhos
de Newton e Stirling. A fórmula explícita dos números de Stirling de segundo
tipo relaciona-se com partições de conjuntos: S(a,n) = 1/n! Σnk=0(nk)(-1)k(n-k)a;
considerando agora a designação dos números de Stirling de segundo tipo S(a,n)
cuja característica principal consiste exatamente em contar as partições de um
conjunto de “a” elementos em “n” subconjuntos não vazios, pois, imediatamente
se pode efectuar a comparação com a fórmula de Patrício Leite: n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n considerando provado, que
a variável z da fórmula de Patrício Leite pode assumir qualquer
valor numérico sem alterar o resultado final da expressão, conclui-se que
quando z = 0 então, com a = n, se S(a,n) = 1 pois
a expressão da fórmula de Stirling e a de Patrício Leite coincidem; quando z
for diferente de zero, então, para alcançar um mesmo resultado final, tem-se um
desenvolvimento diferente; contudo, repare-se, quando “a” for diferente de “n”
pois as próprias expressões e variáveis das fórmulas de Stirling e de Patrício
Leite tornam-se distintas e com diferentes significados; efectivamente a
expressão (n+z-k)n presente na fórmula de
Patrício Leite, tem um cálculo, forma, estrutura e significado muito diferentes
da expressão (n-k)a presente
na fórmula de Stirling; por semelhança com o seu contemporâneo Newton, pois
também Stirling, ao trabalhar com potências, explorou a variação dos expoentes,
no entanto Patrício Leite em semelhante situação explorou a variação das bases
dessas expressões potenciais. Acrescenta-se que ambas as fórmulas podem ser
usadas em conjunto, pois a fórmula de Patrício Leite permite calcular o
factorial da fórmula de Stirling, portanto pode-o substituir na respectiva
expressão tendo como resultado a fórmula de Stirling – Patrício Leite, assim:
S(a,n) = Σnk=0(nk)(-1)k(n-k)a
/
Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n
Comparação entre Patrício Leite e alguns dos seus antecessores
Com a evolução e o
desenvolvimento progressivo da matemática foram vários os investigadores que
seguiram a linhagem de pensamento: Pascal – Newton – Stirling. Por exemplo,
grandes nomes da matemática como Euler e Lagrange acompanharam e desenvolveram
as ideias de Stirling respectivamente pela formalização de conceitos
relacionados com os números e a sua teoria mas também para progredir no domínio
das probabilidades e análise combinatória; mais tarde Pochhammer trabalhou com
factoriais decrescentes e crescentes para os quais criou uma notação própria;
mais, o facto da notação factorial crescente se relacionar com as partições
reporta imediatamente aos números de Stirling de segundo tipo; foram muitas as
fórmulas desenvolvidas, foi enorme a proximidade formal com Stirling e Patrício
mas, nunca, em nenhuma situação se pensou ou desenvolveu a relação fundamental
de Patrício, mais, também, nenhum raciocínio, nenhuma ideia, nenhuma fórmula
incluiu o conceito ou a variável z associada aos segmentos ou fragmentos
de Patrício.
Originalidade matemática triangular em Patrício Leite
Patrício Leite, ao longo de
todo o seu pensamento matemático, estudos e respectivos ensaios, sempre tem
primado por uma criatividade original; contudo salienta-se, a grande
originalidade, aquela originalidade criacionista nunca vislumbrada por qualquer
outro matemático anterior, está na descoberta dos filamentos, segmentos ou fragmentos de Patrício
que primeiro descobriu mas apenas e tão-somente decidiu divulgar publicamente
no ano de 2016. Porquanto, na sequência desta descoberta original, decidiu
realizar trabalho cognitivo que, no domínio da matemática pura, lhe permitiu
encontrar alguns padrões de regularidades; esboçou também algumas das possíveis
aplicações matemáticas relacionadas com estes segmentos de Patrício, contudo,
reconhece, ainda há muitos avanços cuja descoberta será reconhecidamente compensadora.
Por exemplo, uma interrogação pessoal: que aconteceria se considerássemos a
rotação do triângulo das diferenças de Patrício e, em vez de partir da linha
ordenada das potências com base natural a convergir para o respectivo factorial
dos expoentes, pois, o fizéssemos a partir de qualquer uma das restantes duas
linhas deste triângulo; efectivamente, deste modo o vértice de convergência, no
lado oposto, seria obrigatoriamente outro número que não o factorial?
Avanço na originalidade criativa de Patrício Leite
Pergunta: Qual a origem da
designação: segmentos
ou fragmentos de Patrício?
Resposta: Considerando que a
origem, descoberta ou criação deste padrão de repetição e respectivos
correlatos matemáticos foi efectuada por Patrício Leite, pois, torna-se legítimo
atribuir-lhe a designação do seu criador; por outro lado, considerando que numa
sucessão de potências de números naturais, sempre com o mesmo expoente mas com
a base crescente, filiforme e ordenada até ao infinito, pois os padrões de
repetição surgem de forma linearmente segmentar ou triangularmente por
fragmentos, tornam-se legitimas as respectivas designações. Pode agora
descrever-se mais um avanço criativo. Efectivamente, tanto o padrão de
repetição por segmentos lineares ou filiformes quanto os respectivos fragmentos
triangulares comportam um aspecto de continuidade e outro de descontinuidade:
por analogia, imagine-se uma escada, pois, entre cada degrau há uma
descontinuidade mas essa descontinuidade torna-se contínua na continuidade da
escada; comparativamente, na discreta descontinuidade matemática da escala
ordenada pelos números naturais, existe uma continuidade diferencial na
sequência ordenada de cada um dos números naturais; ou seja, se pela analogia
comparativa considerarmos cada número como um patamar ou degrau da escada,
pois, a distância entre cada um destes degraus constitui a respectiva
continuidade; efectivamente a diferença ou distância entre dois números
naturais constitui uma continuidade que avança para os números racionais, reais,
complexos ou quaisquer outros; neste sentido o início de cada segmento ou
fragmento de Patrício não tem necessariamente de coincidir com um
número natural mas pode ser qualquer fração racional, raiz real ou imaginária e
desde que a sequência de diferenças corresponda ao valor um, como número
natural, pois, o resultado da série de sequências de diferenças será sempre,
por convergência, o factorial do respectivo expoente. Foi a partir do
pensamento no trabalho de Pochhammer, com factoriais decrescentes e crescentes
que surgiu, em Patrício Leite, a analogia metafórica comparativa entre a sua
matemática patricista e uma escada cujos degraus ou patamares correspondem a números
discretos ou descontínuos e, por outro lado, o espaço ou distância entre cada
degrau da escada corresponde a um espaço ou diferença contínua entre os números
discretos; esta analogia comparativa permitiu avanços muito significativos na
originalidade criativa de Patrício Leite para um ensaio artístico cognitivo
cuja arte racional iniciou com a seguinte interrogação: Que acontecerá e que
modificações ocorrerão na fórmula de Patrício Leite n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n se não for apenas utilizada
a escala dos números naturais, cuja diferença entre dois números sucessivos é
igual ao valor um, mas sim, se for utilizada uma escala cujas diferenças sejam
de dois-em-dois, de três-em-três, de quatro-em-quatro etc.? Vejamos, pois, como
Patrício Leite desenvolveu este belo raciocínio criativo que vai agora ser
revelado pela primeira vez!
RACIOCÍNIO DE ORIGINALIDADE CRIATIVA
Inicia-se agora, a exposição
do último raciocínio de originalidade criativa; efectivamente, este raciocínio foi
cognitivamente concebido e desenvolvido desde o princípio do mês de setembro de
2024 e tem como fundamento do pensamento, a concepção e imaginação de um triângulo das diferenças aritméticas de
Patrício cujas bases das potências constituintes não diferem, sucessivamente,
apenas de um valor unitário mas sim de dois valores unitários, de três valores
unitários, etc. portanto, numa indexação comparativa das diferenças entre os números
naturais sucessivos e diferenças entre os números sucessivos que são utilizados
nas bases das potências constituintes do respectivo triângulo das diferenças aritméticas de Patrício assim:
DIFERENÇAS COM AUMENTO DA DISTÂNCIA
ENTRE OS DEGRAUS, OU MELHOR, ENTRE OS NÚMEROS DA ESCALA
Potências de
expoente 2 com diferenças entre as bases
de dois em dois
92 – 72 – 52
- 32 - 12
81 – 49 – 25
– 9 – 1
32 – 24 – 16
– 8
8 – 8 – 8
Fórmula
geral = 2! X 22 = 8
Por definição, cada potência é
constituída por uma base e um expoente; por conseguinte, constata-se que todos
os expoentes
das potências acima têm valor dois mas as respectivas bases dessas potências,
acima exemplificadas, distam ou diferem entre si dois valores unitários expressos
em unidades indexadas aos números naturais: 9 – 7 – 5 – 3 – 1 são as bases das
potencias com uma ordem e disposição decrescente de tal modo que: 9 – 7 =
2; 7 – 5 = 2; 5 – 3 = 2;
3 – 1 = 2. Portanto cada degrau da escada, ou seja, cada número da base
da potência, dista do anterior dois valores expressos em números naturais; por
outro lado, o valor do expoente mantém-se. Agora, seguindo um algoritmo pelo
qual se efectuam cálculos com sucessivas sucessões de diferenças sucessivas até
encontrar o último valor antes da convergência para o valor zero, pois, surge
um resultado que se pode traduzir por uma fórmula geral que, na situação acima
exemplificada, com bases a distar entre si dois valores e expoentes sempre com
o valor dois, pode ser assim escrita: Fórmula
geral = 2! X 22 = 8
Outro exemplo:
Potências de
expoente 2 com diferenças entre as bases
de três em três
132
– 102 – 72 – 42 – 12
169 – 100 –
49 – 16 – 1
69 – 51 – 33
– 15
18 – 18 – 18
Fórmula
geral = 2! X 32 = 18
Neste exemplo mantém-se o
expoente das potências sempre com valor dois mas, agora, as bases dessas
potências distam ou diferem entre si três valores unitários expressos em
unidades indexadas aos números naturais. Agora, ao efectuar o algoritmo dos
cálculos sucessivos de sucessões de diferenças sucessivas, pois, o último valor
antes da convergência para o valor zero é traduzido pela Fórmula geral = 2! X 32 = 18. Comparando a distância de
três valores entre as bases das potências com a anterior distância de dois
valores, pois, torna-se bem patente que na fórmula geral se constata a variação
do resultado num acompanhamento proporcional ao da variação da distância entre
as bases das potências.
Mais um exemplo para consolidar
o raciocínio e compreensão dos dois exemplos anteriores.
Potências de
expoente 2 com diferenças entre as bases
de quatro em quatro
172
- 132 - 92 - 52 - 12
289 – 169 –
81 – 25 – 1
120 – 88 –
56 – 24
32 – 32 - 32
Fórmula
geral = 2! X 42 = 32
Também este exemplo segue com
o mesmo algoritmo dos anteriores; os expoentes continuam com valor igual a
dois, porém, agora, com as bases distam entre si quatro valores unitários expressos
em unidades indexadas aos números naturais. A Fórmula geral = 2! X 42 = 32 permite, em comparação com
as suas congéneres anteriores, verificar que conforme, na resolução do
algoritmo, a variação da distância entre as bases aumenta, pois, também,
aumenta o valor da base da potência que se encontra na fórmula geral. Com mais
este exemplo, pois, o raciocínio cognitivo vai sendo preparado e conduzido para
uma generalização algébrica mais lata e mais abrangente.
Seguindo sempre o mesmo
algoritmo, pois, vêm agora dois novos tipos de exemplos, ou seja, o expoente
aumenta para o valor três, porém, a variação das bases apenas assume valores
iguais aos que já tinham sido usados nos exemplos anteriores. Assim, preparam-se
as estruturas cognitivas racionais para uma formulação algébrica mais
generalizada.
Potências de
expoente 3 com diferenças entre as bases
de dois em dois
113
- 93 - 73 – 53 – 33 – 13
1331 - 729 -
343 – 125 – 27 – 1
602 - 386 -
218 – 98 – 26
216 - 168 -
120 – 72
48 - 48 – 48
Fórmula
geral = 3! X 23 = 48
Neste exemplo constata-se que seguindo
a, já anteriormente descrita, construção algorítmica do triângulo das diferenças aritméticas de Patrício, pois, as bases
das potências variam de dois-em-dois valores, porém, o expoente mantém sempre a
constância do valor três; por conseguinte, a respectiva Fórmula geral = 3! X 23 = 48 pode, agora, ser comparada
com a sua congénere que foi deduzida num dos exemplos anteriores: Fórmula geral = 2! X 22 = 8.
Esta comparação permite iniciar a ideia generalizante de que mantendo-se sempre
constante o valor das bases das potências, aqui igual ao valor dois, pois, a
variação dos valores dos expoentes: primeiro o valor dois e depois o valor
três, faz-se sentir de igual modo, tanto na etapa da construção algorítmica
como na respectiva fórmula geral.
Finalmente, o próximo exemplo,
seguindo a evolução do exemplo anterior, também se realiza com o expoente
sempre constante e de valor igual a três mas, por outro lado, as bases variam
agora de três em três valores.
Potências de
expoente 3 com diferenças entre as bases
de três em três
163
- 133 - 103 – 73 – 43 – 13
4096 - 2197
– 1000 – 343 – 64 - 1
1899 – 1197
– 657 – 279 – 63
702 – 540 –
378 – 216
162 – 162 –
162
Fórmula
geral = 3! X 33 = 162
Com este exemplo atinge-se uma
Fórmula geral = 3! X 33 = 162
que pode ser comparada com a sua congénere resultante do exemplo anterior: Fórmula geral = 3! X 23 = 48
no entanto acentua-se que o valor expoente se mantém mas o valor da base é
variado.
A comparação de todos os
exemplos acima expostos conduz o raciocínio para a constatação de um padrão de
regularidade entre a variação das bases, a variação dos expoentes e, em
conclusão, a variação dos resultados obtidos.
Análise e comparação das várias fórmulas gerais
Segue a transcrição das
fórmulas gerais correspondentes aos exemplos acima citados:
Fórmula geral = 2! X 22 = 8
Fórmula geral = 2! X 32 = 18
Fórmula geral = 2! X 42 = 32
Fórmula geral = 3! X 23 = 48
Fórmula geral = 3! X 33 = 162
Este agrupamento de fórmulas
permite uma visualização alargada sobre os vários padrões de repetição que se
encontram quando, nas potências, entre todas as possibilidades de combinar
variações, pois, apenas se escolhem três: variação sucessiva das bases, variação
sucessiva dos expoentes ou, então, variação sucessiva das bases e dos
expoentes. A análise comparativa das várias fórmulas numéricas aqui expostas
permite uma generalização algébrica dos padrões de repetição que se pode
traduzir por uma potência assim: dn;
sendo que a letra d corresponde à
distância ou diferença entre as bases de dois números potenciais seguidos e a
letra n corresponde aos respectivos
exponenciais.
Generalização para a fórmula de Patrício
Considerando que se verificam
padrões de repetição já antes encontrados e descritos nos triângulos das diferenças aritméticas de
Patrício; considerando que no primeiro triângulo das diferenças aritméticas
que Patrício Leite tinha concebido e descrito, há já muito tempo, pois, a
diferença entre os valores numéricos das bases das potências, apenas, tinha indexação
com a diferença encontrada entre os números naturais sucessivos; porém, aqui e
agora, por inovação criativa, foram efectuados triângulos das diferenças
aritméticas com diferentes distâncias entre as bases das respectivas potências;
finalmente, considerando que sempre e em qualquer dos ensaios, sempre, foi
experimentada a variação dos expoentes, mais, essa variação sempre teve
correlação com as linhas do triângulo de Pascal mas também do respectivo
factorial; pois, por analogia comparativa, apenas foi necessário acrescentar
alguns raciocínios para introduzir estes novos padrões de repetição na fórmula
de Patrício: n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n.
A contingência do resultado
foi surgindo gradualmente: n!dn = Σnk=0(nk)(-1)kdn(n+z-k)n; obviamente, d - distância ou diferença entre as
bases de dois números potenciais seguidos. Esta mesma formulação poderia,
simplesmente, ser obtida pelo princípio de equivalência entre equações segundo
o qual a multiplicação de um número por ambos os membros de uma equação tem
como resultado uma equação equivalente; no entanto, esse avanço com base nos
princípios de equivalência entre igualdades nunca iria permitir uma compreensão
abrangente, uma filosofia dos números que confronta a descontinuidade numérica
da matemática discreta com a continuidade funcional dos números reais.
Evolução da função de Patrício Leite
No sentido deste raciocínio de originalidade criativa,
aqui exposto, podem-se considerar quatro etapas, a saber:
Primeira etapa: n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n;
Segunda etapa: n!dn = Σnk=0(nk)(-1)kdn(n+z-k)n;
Terceira etapa: n!dn = Σnk=0(nk)(-1)k(nd+zd-kd)n;
Quarta etapa: n!dn = Σnk=0(nk)(-1)k(p-kd)n;
Pela análise da função
definida nesta terceira etapa: n!dn = Σnk=0(nk)(-1)k(nd+zd-kd)n; pode-se verificar que nd
e zd são
constantes volitivas que podem ser escolhidas aleatoriamente no início do
cálculo, sem alterar o resultado final; obviamente que z corresponde ao início do segmento de
Patrício, d corresponde à
distância entre cada termo constituinte do respectivo segmento de Patrício
afectando, por isso, o tamanho do segmento; tamanho este que, apesar de não ter
qualquer correspondência absoluta com a distância entre números naturais
sucessivos, pois, pode a estes ser indexado.
Agora, considerando a
constância de nd e zd, torna-se possível definir uma constante
conjunta, assim: nd + zd = p. Considerando que esta constante conjunta (p) conduz o raciocínio para uma origem,
magnitude, direcção e sentido; pois, vislumbra-se imediatamente a possibilidade
da sua utilização, não apenas escalar mas, também, vectorial natural. Neste
sentido, a fórmula resultante será: n!dn = Σnk=0(nk)(-1)k(p-kd)n.
Filosofia dos números
Saber o que é um número não é
uma tarefa fácil; efectivamente, o homem, desde os primórdios da abstração
matemática, tentou definir claramente o conceito de número: foi o conceito dos números
naturais, inteiros, racionais, reais, complexos, etc.; com o evoluir dos tempos
e da complexidade matemática surgiu, como disciplina, a teoria dos números;
sempre a tentar integrar o conceito de número num conjunto cada vez mais amplo.
Se numa primeira fase cada número definia apenas um compartimento estanque, uma
finitude numérica integrada numa matemática finita ou discreta, pois, com
evoluir conceptual foi-se acrescentando a continuidade numérica funcional e
ampliado o conceito infinito de número no vasto conjunto dos números reais; no
entanto, pela permanência da descontinuidade numérica, tornou-se necessário uma
maior amplitude conceptual, tornou-se necessário integrar o imaginário, integrar
a imaginação criativa, na crescente complexidade numérica; outras lacunas,
outros problemas surgiram: a criatividade humana não tem fim. Os números e as
operações matemáticas sempre caminharam juntos, sempre manifestaram uma
indissociabilidade permanente; primeiro foi a operação de adição como essência
fundamental para a sucessão dos números naturais; depois, a subtração veio
fundamentar a essência dos inteiros; seguidamente a divisão fundamentou os
racionais e a multiplicação os reais; os complexos necessitaram de duas
operações: multiplicação e adição.
Toda a ciência em geral e,
sobretudo, a matemática em particular, dependem da actividade cognitiva
racional para se manifestarem como corpo de conhecimento, por conseguinte, de
acordo com o método da redução eidética fenomenológica: o juízo surge como uma
relação entre conceitos, o raciocínio como uma relação entre juízos e a razão
como uma relação entre raciocínios; finalmente a razão é, etimologicamente, um
rácio, uma fração ou quociente entre numerador e denominador. Se a
racionalidade da razão humana é um rácio, uma fração ou quociente, pois, é na
operação divisão, ou melhor, na razão, como fração ou quociente, que se
fundamentam os números racionais mas, também, é pela multiplicação que se
atingem as potências; as potências com base inteira e expoente faccionário
podem representar muitos números mas são as potências com base fracionária e
expoente fracionário que, na plenitude da razão, em matemática, indiciam a
solução representativa quantitativa para todos os problemas, levantados pelo
conceito de número; obviamente, até ao momento presente, são imensos os
problemas correlatos: o desenvolvimento da estatística veio, desde logo,
levantar o problema das escalas de medida como instrumento quantitativo. A
classificação das escalas de medida em nominais, ordinais, intervalares e de
razão procurou contemplar a evolução dos problemas e respectivas soluções ao
longo do tempo e da evolução dos conhecimentos matemáticos: por exemplo, com as
escalas ordinais tentou-se, filosoficamente, colmatar o problema da ordinalidade
dos números, mas faltava resolver o problema quantitativo da cardinalidade; com
as escalas intervalares resolvem-se alguns problemas quantitativos relacionados
com a adição e subtração mas falha na multiplicação e divisão o que
impossibilita comparações entre razões ou proporções; com as escalas de razão e
a admissão de um valor zero absoluto resolvem-se todos os problemas anteriores
mas a curiosidade criativa humana levanta novos problemas.
Qual é a distância entre os números?
Uma análise muito superficial
pode concluir que, com as escalas de medida intervalares e, obviamente, as de
razão, se resolve o problema da distância entre os números já que,
efectivamente, se pode considerar a igualdade dos intervalos, pela qual a diferença
entre dois intervalos ou valores consecutivos é sempre a mesma; porém,
reflectindo profundamente, encontra-se um problema maior. A matemática
descritiva profunda nem sempre encontra na operação de subtração a solução para
o problema da diferença ou distância; efectivamente, a reflexão filosófica
conduz ao dilema da dualidade fundamental entre igualdade homogénea e contínua
versus descontinuidade heterogénea e diferente. É sabido que todos os problemas
quantitativos da matemática assentam nos números naturais como fundamento
absoluto; é também sabido que os números naturais assentam numa progressão
aritmética de razão unitária; por circularidade racional conclui-se que a
subtração entre termos consecutivos origina a razão unitária desta progressão aritmética
e a subtração entre as razões origina o zero absoluto. Vêm agora, problemas da
matemática filosófica: que aconteceria se entre cada número natural existissem
várias diferenças unitárias? Efectivamente, uma simples reflexão mostra que
entre dois números naturais sucessivos não existe apenas uma diferença
quantitativamente comparativa já que cada um é sempre maior que o seu antecessor
e menor que o seu sucessor, porquanto, estas várias diferenças ordinais são
sempre diferentes entre si; são muitas as outras características distintivas
qualitativas, porém, nos termos quantitativos da cardinalidade, intuitivamente,
assumiu-se que a unidade numérica dos números naturais era única e a sucessão
progressiva destes números resultava de um raciocínio comparativo entre a
quantidade de unidades unitárias anteriores e posteriores; no entanto a
definição dos critérios desta unidade nunca foi conseguida. Mais, ainda que,
por absurdo, se imponha a ideia de aceitar apenas uma diferença unitária entre
cada dois números naturais sucessivos, pois, isso não significa que as
diferenças unitárias entre mais de dois números sucessivos sejam sempre iguais
ou, então, que o valor unitário considerado coincida com o valor unitário tido
como natural e absoluto na progressão dos números naturais; efectivamente, o
raciocínio acima exposto e conducente a esta fórmula: n!dn = Σnk=0(nk)(-1)kdn(n+z-k)n exemplifica uma situação
em que existe apenas uma diferença entre dois números naturais sucessivos mas a
distância, o espaço, entre esses números naturais sucessivos é diferente da
unidade absoluta concebida para os números naturais; ou seja, apesar de existir
apenas uma diferença entre números naturais sucessivos, é preciso quantificar o
tamanho dessa diferença. Cumpre, agora, esclarecer a racionalidade filosófica
deste pensamento. A filosofia do fundamento conceptual de número está na
heterogeneidade; efectivamente, num campo homogéneo, tudo é igual, não existem
números: numa igualdade totalitária, conceber uma diferença conceptual é um
completo absurdo que, por simultaneamente afirmar e negar o que afirma,
constitui um paradoxo linguístico da lógica bivalente. Por analogia comparativa
com o dualismo cognitivo do signo linguístico em significante e significado
pois, também, em questões numéricas, se podem definir o significante como o
algarismo, ou representação visual, do número e o significado como a distancia
entre os conceitos mentais evocados pelo significante. Por conseguinte, se os
algarismos como significantes são diferentes pois, também, as distancias entre
eles, como conceitos mentais significados, terão de ser diferentes. O conjunto
formado pela totalidade dos diferentes números e a totalidade das diferentes
distâncias entre esses números constitui o objectivo cognitivo desta reflexão. Mais,
os números podem ser organizados numa base numérica padrão; como, por exemplo, ocorre
no sistema decimal de base dez; pois, também as respectivas diferenças de
distâncias entre os números, se podem organizar numa, qualquer, base padrão
voluntariamente escolhida.
A numeração natural considera
que entre dois números naturais sucessivos existe apenas uma diferença e que o
valor dessa diferença é unitário. Assim, dois números, para serem dois e não,
apenas um, têm de possuir entre eles, pelo menos, uma diferença; como acima
descrito, entre dois números existem muitas e imensas diferenças porém, a
condição sine qua non é a existência
de, pelo menos, uma diferença. Agora, considerando que entre dois números
sucessivos, existe apenas uma diferença, pois, o valor dessa diferença pode ser
constante, isto é, sempre igual a si própria; ou pelo contrário, sempre
diferente de si própria; pode também assumir muitos e imensos padrões de
repetição com uma regularidade diferencial imediatamente constante ou então uma
regularidade variável mas que, em algum ponto da sua existência diferencial,
tende para uma convergência constante. A constância não admite diferenças e,
por isso, a diferença entre constantes é nula, é igual a zero. Nos primeiros triângulos das
diferenças aritméticas de Patrício, foi considerada a distância
constantemente unitária dos números naturais, em consequência dessa
consideração, foi alcançada a fórmula de Patrício Leite n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n porém, continuando a
considerar-se distâncias constantes entre números seguidos, mas agora
diferentes do valor unitário um, pois, obteve-se por generalização a fórmula: n!dn
= Σnk=0(nk)(-1)kdn(n+z-k)n; obviamente que dn
se coloca em ambos os lados da igualdade, por conseguinte, qualquer que seja o
valor assumido por dn, enquanto variável que varia,
pois, desde que essa variação tenha uma existência diferencial tendente para
uma convergência constante, a igualdade mantém-se.
Padrão de variação da distância entre os números
Se na fórmula: n!dn
= Σnk=0(nk)(-1)kdn(n+z-k)n; for considerada a
sucessão de números naturais com a distância entre cada número sempre constante
e igual a um, portanto d = 1, pois o
resultado é a fórmula inicial de Patrício Leite: n! = Σnk=0(nk)(-1)k(n+z-k)n porém, anote-se, a
distancia entre cada número pode, continuando sempre constante, ser igual a
dois, d = 2; ou então igual a três, d = 3; etc, … torna-se imediatamente
compreensível que nestas situações, considerando a constância da distância
entre cada dois números sucessivos, pois, a diferença de distâncias é igual a
zero. Finalmente, considerando que a distância entre cada número é sempre
diferente, no entanto, esta diferença segue um padrão de repetição na sua variação,
assim: d = Sn = 1 + 2+ 3 + 4+ 5 + 6
+ … + n; pois, este padrão de variação da distância entre os números tem a sua
tradução na fórmula: n!(Sn)n = Σnk=0(nk)(-1)k(Sn)n(n+z-k)n contudo, também aqui, a
igualdade mantém-se. A partir daqui, considerando que o valor de z
condiciona o início dos segmentos ou fragmentos de Patrício, pois, podemos
deduzir a sua importância para a valoração das distâncias entre números
sucessivos; porquanto, o tamanho, a distância ou espaço entre números naturais
sucessivos tem a sua quantificação em relação com o valor de z,
por conseguinte, os critérios da definição de unidade dos números naturais
deixam de conceber essa unidade como absoluta mas sim relativa: entre dois
números naturais sucessivos existe apenas uma diferença obtida pela operação de
subtração, no entanto, compreende-se agora que as dimensões, espaço, distância
ou tamanho dessa diferença tem em conta o valor do referencial z.
Reflectindo, a permutação factorial de qualquer quantidade de objectos
diferentes retorna a quantidade total de sequências; qualquer uma destas sequências,
em relação com o valor z, tem um princípio, um fim e
ocupa uma ordem posicional; sendo certo que qualquer uma destas sequências poderia
ser escolhida como fundamento absoluto para os dados quantitativos da
matemática, também é certo que a escolhida, pela humanidade, foi a sequência
dos números naturais; os números naturais são diferentes, pelo que dois números
naturais sucessivos têm, pelo menos, uma diferença entre si; salienta-se,
contudo, que as dimensões ou tamanho desta diferença, melhor, a distância entre
dois números naturais sucessivos não tem qualquer interferência na quantidade
permutacional final de sequências mas sim na regularidade da amplitude das
oscilações que permitem atingir essa quantidade permutacional final. A analogia
comparativa com uma escada e respectivos degraus permite modelar as estruturas
cognitivas para o entendimento deste problema matemático filosófico: por um
lado assumindo, comparativamente, a existência de diferentes distâncias entre
degraus sucessivos, por outro, as diferenças do tamanho ou dimensões de cada degrau
sucessivo ao longo da escada.
Síntese conclusiva
Este ensaio começou no início
de fevereiro deste ano de 2024. A sua finalidade, por semelhança com o ensaio
anterior: recorrência da ordem, aqui publicado em 13 de outubro de 2023,
consistiu na constante tentativa de interligar os padrões matemáticos
descobertos por Patrício Leite com os antecedentes históricos e o
desenvolvimento científico da matemática. Por simples prazer lúdico, foi
efectuada e introduzida alguma racionalidade de originalidade criativa; foram
centenas de horas dominadas pelo prazer da criação conceptual; foi mais uma
obra do pensamento e do intelecto; foi a arte de pensar o pensamento como arte.
Doutor Patrício Leite
19
de Novembro de 2024
Ficheiro para download: Qual é a distância entre os números?